A adoção de práticas pedagógicas que estimulem o aprendizado dos estudantes sempre foi uma realidade no Centro de Educação Básica Gustavo Adolfo. A partir da implantação do Novo Ensino Médio – Campus Univates, instigantes possibilidades e experiências ganharam ainda mais espaço, transformando a maneira de ensinar e de aprender.
Uma das iniciativas é o incentivo à cientificidade em sala de aula, laboratórios e espaços abertos como prática de aprendizagem, inovação e transformação social. A partir do uso do método científico na elaboração de projetos, pensados em todas as áreas do conhecimento, o estudante do GA é motivado a pensar e entender o mundo que o cerca, além de se preparar para a vida acadêmica e a futura carreira.
Conforme a coordenadora do Ensino Médio, Rosilene König, os estudantes do GA aliam o que aprendem na prática, pois contam com professores focados neste propósito e uma ampla estrutura. “Além de salas de aulas equipadas, há auditórios, miniauditórios e vários laboratórios modelos que estimulam a pesquisa e a troca de conhecimentos, como de Química, Física, Biologia, Matemática, Anatomia, entre outros”, exemplifica.
Diferentes experiências
Além da cientificidade agregada às diferentes áreas do conhecimento – Linguagens, Ciências Humanas e da Natureza, e Matemática, o Novo Ensino Médio do GA disponibiliza aos estudantes o Estúdio, um espaço de discussão, pesquisa e produção de conhecimento, e incentiva a gameficação e a robótica, com oficinas que começaram a ser disponibilizadas a partir deste semestre. Da mesma forma, a possibilidade do aluno integrar cursos técnicos da Univates, mesclando conhecimentos entre a sala de aula e os laboratórios. A partir do 2º ano do Ensino Médio, o fazer ciência ganhará ainda mais espaço nas Trilhas Sanus (Saúde), Faber (Engenharias) e Domus (Humanidades).
Ir além do conteúdo
Para o professor de Ciências Humanas do GA, Willian Hoppe, uma preocupação é preparar o estudante para o futuro, indo além do conteúdo. “Só o conteúdo não combina mais com o perfil do aluno e da própria sociedade de hoje. É preciso ir além”, cita. Ele recorda o primeiro projeto trabalhado no Estúdio, que foi Sustentabilidade e Cidades Inteligentes. “Foram criados artigos científicos e produções visuais muito interessantes, com uma metodologia mais ativa e o envolvimento de todos. O nosso aluno tem apreço pela pesquisa e gosta de mostrar os resultados que alcança.”
Ateliê Científico: mais de 150 trabalhos
Uma das maneiras de divulgar esses trabalhos é por meio do Ateliê Científico, que neste ano chega a terceira edição. Por meio da iniciativa, conforme a coordenadora pedagógica da Área de Ciências, Mara Betina Forneck, as pesquisas dos estudantes são disseminadas entre a comunidade escolar. “O Ateliê incentiva, por meio da metodologia científica, a produção de conhecimento e faz o aluno entender como se faz ciência e a compreender questões que nos são colocadas no dia a dia”, explica.
Neste ano, o tema que pautará os trabalhos é “Saúde e Bem-Estar: hábitos da vida contemporânea”. Os alunos escolhem o que querem pesquisar e contam com o auxílio de um professor orientador. As apresentações para uma banca, formada por um professor do GA e um convidado, uma novidade para 2022, será nos dias 4 e 5 de outubro. Já as famílias e demais convidados poderão conferir os trabalhos no dia 18 de outubro. Nesta edição, conforme Mara, o Ateliê deve reunir cerca de 150 trabalhos de alunos da Educação Infantil até o Ensino Médio.
créditos: divulgação