Os ipês amarelos mais antenados estão começando a florir, parece que meio prematuramente, afinal o mês de julho apenas botou o pescoço pra fora. As orquídeas nativas também já estão bem enfezadas pra florir. Sinal seguro que já deve estar chegando por aqui o último vento Minuano do sul, anunciando o fim do inverno.
Pelo jeito a primavera está meio com pressa este ano. Deve ser reflexo da seca braba do último verão, sei lá eu.
Falando nisso, acho que vale resgatar a pouco conhecida e bonita microhistória de como, quando, onde, por quem e porque foi iniciado o plantio de ipês amarelos por aqui, já passa de 60 anos e não merece ser esquecida.
Mas isso são outros quinhentos. Volto ao assunto uma hora dessas, com mais tempo, quando a bomba do chimarrão roncar na cuia.
A força da palavra escrita
Cada mídia tem suas características, mas hoje em dia com as novas tecnologias na área das comunicações meio que embolou o meio de campo. Rádio é muito mais ágil que um jornal e em cinco minutos dá pra dissertar o equivalente a uma página inteira impressa. TV tem a vantagem da imagem e um minuto equivale a uns 10 de rádio.
Todas importantes e necessárias. E continuo achando que mesmo com as mídias mais modernosas a força da palavra escrita vai durar por MUITO tempo ainda. Afinal ela existe há mais de dez mil anos na história humana e nunca perdeu sua relevância.
O que foi ou está escrito permanece no tempo. E não tem como ¨desescrever¨.
Tá bão…Mas tá ruim!
Estava ruim, agora está melhor, MAS pode desmelhorar.
Pode ser apenas impressão minha, mas acho interessante como determinados meios de comunicação meio graúdos passaram nos últimos tempos a utilizar quase que sistematicamente um ¨mas¨ nas manchetes de boas notícias. Tipo assim: o copo está meio cheio, MAS também está meio vazio. Ou: o copo estava vazio e encheu até a metade, MAS só encheu 50%. E também: o copo encheu 50%, MAS no verão o líquido pode evaporar com o calor. Ou ainda: o copo está com 50 mililímetros, MAS o ideal é que estivesse com 100 ml, segundo especialistas do NoName Institute.
Como diria o Cumpádi Belarmino: ôrrameu, se a coisa não tá ruim então tá bão!
Sei não…MAS se é preciso adicionar alguma bengala negativista sempre dá pra usar outra notícia ou outro tópico.
Afinal, pão é pão e queijo é queijo. MAS tem o pão de queijo…que não é bem pão e nem é bem queijo.
Livre Pensar
Neutro é sabonete de nenê eponto-morto de caixa de câmbio”
(autoria incerta)
Força do Vale
Geração de empregos formais é um importante indicador econômico, no qual a região também aparece muito bem na foto.
A evolução é historicamente uma constante por aqui. Teve uma queda de 3.100 postos de trabalho em 2020, como reflexo direto da tal pandemia, plenamente recuperados em 2021 (+ 3.200) e já agregados outros 3.800 apenas no primeiro semestre de 2022.
Caiu 5% e já aumentou 10%, com tendência a aumentar acentuadamente, atraindo mais migrantes de outras regiões menos dinâmicas.
Isso que as estatísticas oficiais não incluem as oportunidades de trabalho geradas no chamado mercado informal, que também não foram poucas.
Acesso ao teto e ao trabalho significa potencial de consumo e crescimento econômico, sempre bem vindos. E principalmente: são fatores essenciais para a dignidade humana, segurança e paz social.
Saidera
– Bah! Tô com um baita pepino.
– Conta comigo!
– Me empresta uns cinco mil?
– Não, mas conta comigo: 1…2…3…4…
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