O torcedor do Lajeadense ainda pode sonhar com o retorno à elite do futebol gaúcho em 2023. O sentimento é de esperança depois da tarde de ontem, quando o clube ingressou como interessado no julgamento que pode tirar pontos do Avenida.
A lógica é simples. O clube de Santa Cruz do Sul burlou o regulamento da Divisão de Acesso. Podia mandar oito atletas com passagem em primeiras divisões e relacionou nove. Oito jogaram, e o que ficou no banco de reservas recebeu cartão amarelo. Ou seja, participou da partida.
Agora, será julgado no STJD e pode, entre as punições, perder pontos e ser desclassificado. O acesso está em jogo nos tribunais e o Lajeadense é o maior interessado, uma vez que encerrou a participação na terceira colocação. O sonho da elite continua vivo em Lajeado.
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VAR à brasileira
Sou um grande defensor da arbitragem de vídeo. Desde o princípio sempre achei a tecnologia bem-vinda no esporte. O futebol, inclusive, demorou para se abrir a ela. Mas as recentes atuações do VAR tem sido difíceis de defender.
O árbitro de vídeo tem sido fator central em grande parte das discussões pós-jogo. Se mete demais nas decisões do árbitro, chama o juiz em lances interpretativos, demora para dar respostas e traça linhas às vezes questionáveis. Raras partidas com ele terminam sem ao menos uma polêmica.
A verdade é que a tecnologia é boa, o problema é quem a comanda. A arbitragem no Brasil passa por um período turbulento. Quem apita o faz há muito tempo, e quem começa não consegue despontar. Ter em meio a tudo isso uma tela e várias pessoas opinando no trabalho, só prejudica o comandante da partida. Pensei que nunca escreveria isso, mas atualmente o VAR piora o futebol brasileiro.
O hexa vem aí
O colega Fabiano Querotti me surpreendeu esta semana com uma pesquisa que mostra que 71% dos brasileiros acreditam no hexa da seleção no Qatar. “To nessa barca”, disse ele na mensagem. Eu também estou.
Posso dizer que acompanho fielmente a Seleção Brasileira desde a Copa do Mundo de 2010, na edição anterior eu ainda era muito novo. De lá para cá, acho que em 2022 o Brasil chega com o seu melhor e mais completo time. Então é possível sim sonhar com o hexa. Surpreendente é ver que 7 em cada 10 brasileiras acreditam no título.