Microturismo

Opinião

Carlos Martini

Carlos Martini

Colunista

Microturismo

Como regra geral, um local, um roteiro ou uma cidade começam a ficar mais conhecidos em função do microturismo regional informal. A coisa começa ¨bocalmente¨entre pessoas conhecidas e vai se espalhando aos poucos. Com o tempo o número de visitantes aumenta e o foco de atração acaba se destacando no cenário.
Exemplos é o que não falta, inclusive por aqui.

Basta pesquisar um pouco sobre a história da Lagoa da Harmonia, Morro Gaúcho, Casa do Morro, Lagoa da Garibaldi, campings do Forqueta, gruta N. S. de Lourdes, ciclistas da ERS-129, cascata Santa Rita, Viaduto 13 e túnel, eclusa e barragem de Bom Retiro, convento Boa São Boaventura, e por aí afora. Sem falar nos simpáticos eventos folclóricos e nos ótimos pontos gastronômicos que existem em todos os cantos da região.

A propósito: andei relendo o Guia Vem – Vales e Montanhas, editado pelo grupo A Hora em 2015. Belo trabalho, bem amplo e continua muito atualizado. Tem locais destacados no guia que eu ainda hoje não fui visitar. E olha que eu sou um cara furungador…


Meliponiterapia

Pra quem não conhece vale explicar: meliponicultura é a criação de abelhas nativas, sem ferrão. Diferente de apicultura, que se refere às abelhas ¨importadas¨, europeias ou africanas, com ferrão. A apicultura já é uma atividade muito bacana e muito útil à natureza, mas a meliponicultura é fascinante.

O rendimento comercial é bem menor, mas a satisfação é bem maior. E a imensa maioria dos aficionados do ramo não as criam com fins comerciais, mas por satisfação pessoal, com espírito conservacionista e visando a sua disseminação.

Eu aprendi a lidar com jataís, tubunas, mandaçaias, mirins, etc, há uns vinte anos e nunca mais parei de abrigar e proteger enxames delas. E diga-se de passagem que podem ser criadas em qualquer residência, mesmo em apartamentos, sem incomodar ninguém.

Quem é do ramo encontra pequenos enxames em buracos de alicerces de prédios, troncos ocos de árvores, cumeeiras de casas, eu encontrei um até no cano de descargas de um carro abandonado.

Podes crer: vale a pena se informar sobre essa cativante cultura. E quem sabe muito sobre isso são os técnicos da Emater e também o pessoal que integra a Amevat, a Associação dos Meliponicultores do Vale do Taquari. Tem página no ¨face¨.


BAITA FORÇA!

A criação de consórcios intermunicipais foi uma baita mão na roda pra reduzir custos e riscos administrativos, reduzir estruturas burocráticas (e quanto menos, melhor…), ampliar e melhorar serviços públicos, sobretudo para pequenos e médios municípios.

Um exemplo disso é o Consisa-VT, que há tempos e a cada vez mais tem quebrado um galho danado aqui pelas bandas do Vale do Taquari.


MÉDICOS PELA VIDA

Acompanho há tempos o trabalho da entidade através do site na internet e sempre leio com a devida atenção os pareceres e estudos ali postados, que na minha modesta avaliação também merecem o devido respeito. Pelo menos mais do que determinados supostos especialistas que surgiram da noite para o dia e também sumiram do dia para a noite em tempos recentes.

E que em certos casos foram muito mais badalados do que quem realmente atua com larga experiência realmente vivida no nobre ofício da Medicina. Muitos desses subscreveram a proposta inicial da criação dessa entidade e todos, sem exceção, profissionais respeitáveis e com real conhecimento de causa.

Aliás, em tempos recentes dá a impressão que diversas respeitáveis instituições médicas tradicionais foram meio que esquecidas em alguns debates sobre assuntos polêmicos e relevantes de saúde pública.

Vou parar por aqui, afinal não tenho nenhuma formação nessa atividade essencial para a segurança pública. Sou apenas um mero observador, ¨especialista¨ em generalidades.


WHATSAPP, DE 1952

Publicado no Almanaque do Correio do Povo de 1952.  Tecnologia de ponta! Antes era a cavalo, na mala de garupa.

 


Saideira

Sei não, mas certas personalidades de projeção na atual política nacional parecem com aquele sujeito que matou o pai e a mãe e, no júri, pede clemência porque é órfão…


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