Virou moda nesse Brasil cor-de-anil nos últimos tempos a tal de judicialização da política. Determinados segmentos político-partidários perdem no voto democrático e entram com ações no tapetão jurídico, só pra complicar o jogo e gerar atenção de determinadas mídias. E vão direto pro VAR no STF, nada de primeira, segunda, terceira, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo instâncias.
O tal do VAR “supremo” acaba sendo acionado e aceitando se meter em tudo e mais um pouco. Do jeito que a coisa vai é capaz de ser acionado até pra criar jurisprudência sobre as regras informais do jogo de bulitas e de bocha 24.
Tá certo que a tal Enciclopédia Constitucional Brasileira tem mais artigos e buracos que queijo suíço, mas peraí um pouquinho, tá meio que virando uma zorra. Pra quem é leigo nesse negócio dá a impressão que ADINs virou artigo de lojinhas de 1,99.
Os números são muito ingênuos
Quem já estudou Estatística um pouco mais a fundo sabe que bem estruturada, com uma boa base confiável de dados, com amostras realmente representativas, é uma ferramenta muito útil. Basta ver os chamados testes de mercado que tantas empresas costumam fazer em lançamentos de novos produtos ou serviços, as técnicas de pesquisa operacional muito úteis em logística militar e empresarial, e também nas de opinião pública no ambiente político.
Mas há ESTATÍSTISCAS e estatísticas. PESQUISAS e pesquisas, algumas para consumo interno reservado e outras para propaganda externa. Muitas vezes há uma grande diferença entre umas e outras.
O Cumpádi Belarmino, láááá da Bossoróca, um dia encomendou uma pesquisa de opinião sobre qual o Bolicho e a Cancha de Bochas preferidos pelo público do Rincão dos Cardosos nos sábados e domingos à tarde, entre as quatro e as sete da tarde.
O bolicho ganhou disparado, prá mais de metro! Pouca gente se lembrou de perguntar, e quem perguntou já teve que encarar a cara feia do cumpádi, se tinha algum outro bolicho nas redondezas, aberto nesses horários, números absolutos em contraponto aos números relativos e por aí a fora.
Doutra feita resolveu provar que a MÉDIA era uma importante “régua” estatística, mas que devia ser analisada com dados complementares. Enfiou a cabeça no freezer, 30 graus abaixo de zero, e os pés no forninho do fogão a lenha, 67 graus acima de zero. Na média a temperatura do corpo ficou em 37 graus, bem ¨normal¨. Na real pegou um resfriado do cão, quase uma Covid 22.
Não é culpa dos números, eles são muito ingênuos e facilmente manipuláveis.
SALVE, VIZINHO!
O prezado amigo e vizinho de página, Marcos Frank, pra não variar nos brindou com mais um belo artigo na sua estreia no A Hora. Reforço algumas boas colocações a respeito dos cuidados com determinados meios de comunicação. Não com os daqui, mais próximos e muito mais integrados com as respectivas comunidades, mas com alguns mais graúdos e mais distantes por esse Brasil a fora.
Muita atenção para não confundir informações objetivas e devidamente contextualizadas com meras narrativas tendenciosas e versões altamente seletivas. A propósito: as redes sociais às vezes exageram e até disseminam algumas pequenas fake news, mas se tornaram uma poderosa arma de comunicação pessoal, inclusive de combate a eventuais grandes fake news que costumam vir de cima pra baixo.
SESSÃO NOSTALGIA
Teste de nível de stress. Na imagem tem uma dupla de golfinhos saltando nas águas. Se aparecer outra coisa, consulte um psicólogo.
ANÚNCIOS DESCLASSIFICADOS
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Centro logístico
Não há dúvidas que por várias razões sediamos por aqui um dos principais centros logísticos de transportes do estado. A macrolocalização não vai se alterar tão cedo, mas a microlocalização já está em ponto de inflexão.
SAIDEIRA
– Nona, a senhora quer café com graspa ou sem graspa?
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