Quem me conhece sabe que gosto de conversar sobre temas como o empreendedorismo, negócios e gestão. Até por isso por duas décadas “utilizo” o espaço nobre dos meios de comunicação, especialmente o rádio, para conversas, experiências e aprendizados com pessoas que de alguma forma desenvolvem sua vida neste tema.
Em todos os momentos destas conversas, sempre ficou claro que o centro são as pessoas que transformam seus sonhos em possibilidades e oportunidades.
Quando estamos bem, as coisas fluem e os resultados positivos aparecem com uma certa naturalidade. Por outro lado, quando por algum motivo não estamos bem, os resultados ficam complicados, complexos. Pois aconteceu comigo. Por vários meses enfrentei um inimigo, até aquele momento desconhecido, chamado “Síndrome de Burnout”.
A Síndrome de Burnout é um quadro de esgotamento extremo com reflexos no âmbito mental, físico e emocional. O corpo liga o sistema de alerta e obviamente causa suas consequências . Buscar ajuda se faz necessário e existem profissionais habilitados para tal. Este “Burnout” é tão sério e chegou com força, especialmente em meio à “pandemia”, sendo classificada como “doença ocupacional”.
No meu caso, um dos “efeitos colaterais” foi o aparecimento repentino de um zumbido constante nos ouvidos. Se faz intenso, “só” quando estou em silêncio, descansando.
O apoio profissional é necessário. Pelas minhas andanças, a procura de uma melhora, um caminho novo e inusitado, no meu caso, apareceu: o Jazz, “música norte-americana caracterizada por improvisação, ritmos sincopados, feições melódicas especiais, peculiares à interpretação individual de cada tocador”. Minha definição de Jazz: uma música/som incrível que me ajuda a ter uma qualidade de vida melhor.
Quando ouço Jazz, meu cérebro “esquece” o zumbido, meu “sistema se reconfigura” e consigo levar minha rotina de vida sem maiores dificuldades.
Sempre tive gosto em ouvir música. “A música acalma, estimula a memória, alivia dores. Ouvir música pode trazer muitos benefícios para a saúde, corpo e mente. Ela tem sido usada, inclusive, por terapeutas como tratamento.”
Se alguém me encontrar nas ruas, caminhando com um fone no ouvido, agora sabe o motivo e o que estarei escutando.
Voltando ao empreendedorismo, para desempenhar uma atividade profissional, além da técnica, experiência e aptidão, é fundamental que você esteja bem, em harmonia, para aproveitar na plenitude a sua capacidade. A pessoa estando bem, os resultados e as conquistas vão aparecer. Um viva à música e um viva especial ao Jazz.