Três vereadores serão indicados pela câmara para a criação de uma comissão interna que vai debater junto com a CCR ViaSul as melhorias necessárias no trecho de 20 quilômetros de duplicação da BR-386. A decisão foi anunciada ontem, 29, no término da reunião pública que debateu as melhorias necessárias e os gargalos causados pela obra.
O engenheiro e coordenador de obras, Fábio Hirsch e a gerente de relações institucionais, Simone Suzzin representaram a CCR na reunião convocada pela câmara de vereadores. Eles receberam em torno de dez reivindicações listadas por líderes e membros de uma comissão de moradores criada em agosto de 2021.
As reivindicações são por retornos na Picada Flor entre o km 330 e km 337, adequações de acessos em Linha Perau, manutenção dos abrigos de ônibus e mais sinalização nos pontos de embarque e desembarque do transporte escolar.
Hirsch recebeu as demandas afirmou que desde o início da concessão das rodovias a CCR tem buscado o diálogo com os moradores lindeiros e que sempre respeitou o projeto e cronograma de obras estabelecido pelo governo federal desde as primeiras audiências públicas que foram realizadas em 2017.
Segundo ele, a CCR desde 2019 investiu mais de R$ 800 milhões no trecho entre Canoas e Carazinho, destes R$ 550 milhões em 2022, ano que foi intensificado as obras de duplicação entre Lajeado e Marques de Souza.
Quanto as reivindicações encaminhadas, afirmou que várias delas foram atendidas pela concessionaria como a alteração de altura na ponte sobre o Arroio Tigrinho, no sentido norte, na estrada de acesso com a rua Benjamin Döor o prolongamento da via lateral em frente ao parque de máquinas da Secretaria de Obras e a estrada de Alto Linha Tigrinho.
Reunião positiva
Para o vereador Amenófis Stacke (Republicanos) o encontro com a concessionária foi positivo pois muitos moradores buscam explicações sobre o andamento da obra. Segundo ele, uma comissão interna da câmara vai tratar os assuntos referentes a duplicação junto com a CCR em reuniões mensais.
Outro objetivo é de buscar alterações no projeto em 2024, pois o plano de concessão assinado em 2019 prevê a cada cinco anos uma revisão e com isso algumas demandas podem ser atendidas.