Um ex-diretor da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) foi preso na manhã desta terça-feira, 14, por suspeita de corrupção. A prisão ocorreu em operação deflagrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o Departamento Estadual de Investigações Criminais e a 1ª Delegacia de Polícia de Combate à Corrupção de Porto Alegre, com apoio da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (Cage).
Os agentes cumpriram dois mandados de prisões temporárias e oito mandados de busca e apreensão nas residências e locais de trabalho de quatro investigados, entre eles a sede da EGR e a casa de um de seus ex-diretores. Os mandados foram cumpridos em Porto Alegre e São Leopoldo.
Além do ex-diretor da EGR, foi preso temporariamente um servidor da Secretaria Estadual de Transportes e Logística. Os outros dois alvos são duas pessoas ligadas ao ex-diretor. Os dois trabalharam com ele na estatal.
A investigação teve início a partir da informação de que o diretor-presidente da EGR, que assumiu o cargo em 2021, teria determinado a suspensão e, posteriormente, a revogação de procedimento licitatório em andamento para contratação de empresas para a execução dos serviços contínuos especializados de operação e arrecadação junto a praças de pedágio. A investigação foi instaurada pelo delegado de polícia Max Otto Ritter, mediante requisição do MPRS.
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