Quem nunca imaginou aquele primeiro encontro de cinema, com frio na barriga e uma história memorável pra contar? A literatura, os filmes e séries nos fizeram acreditar que um amor de verdade tem que ser avassalador. Com dificuldades, separações e um retorno triunfante.
Nos fizeram acreditar que nada menos do que isso é amor de verdade, pra vida toda. Mas nem toda história de amor é dramática, e nem todas possuem um final feliz. Algumas têm até prazo de validade. E aí, vamos dizer que não foi amor?
Ao refletir sobre relacionamentos, alguns que vivi e outros que ouvi contar, percebi que apesar de cada singularidade, uma coisa é sempre certa: os primeiros encontros são sempre memoráveis. Afinal, quando queremos saber sobre um casal, logo tratamos de perguntar “como foi que se conheceram?”.
Alguns primeiros encontros foram nos bailes da juventude, em um sábado à noite. Outros se conheceram na escola, no ônibus à caminho da faculdade. Alguns foram apresentados pelos amigos, pelos irmãos. Outros pelas redes sociais, ou depois de um “match” nos aplicativos de relacionamento.
A verdade é que, não importa a intensidade, se foi fofo ou engraçado, os primeiros encontros são mesmo memoráveis. Mesmo aqueles fracassos que viram história depois. Não é preciso as mortes em Romeu e Julieta, ou grandes gestos românticos como Rose e Jack em Titanic. Os amores podem ser calmos, tranquilos e duradouros e, mesmo assim, serem grandes roteiros românticos.
O amor se mostra nas pequenas coisas, num carinho, uma conversa e uma noite de vinho olhando pras estrelas depois de um dia difícil. O amor não tem receita, pode ser doce ou um pouco mais amargo. Quente ou mais morno. Mas é ele que faz um relacionamento durar.
Por isso mesmo, precisa de atenção e tempo, para que mesmo depois de décadas de casamento, se possa voltar àquele primeiro encontro. Afinal, todo mundo gosta de sentir aquele frio na barriga de vez em quando. Mesmo que isso signifique fugir do roteiro mais uma vez.
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