O trem é para todo o Vale

Opinião

Rodrigo Martini

Rodrigo Martini

Jornalista

Coluna aborda os bastidores da política regional e discussão de temas polêmicos

O trem é para todo o Vale

A Ferrovia do Trigo foi entregue ao Vale do Taquari na década de 70 e precisa ser observada por todas as administrações municipais. Os benefícios do modal ferroviário não podem ser privilégio de poucas cidades. No turismo, por exemplo, os novos passeios do Trem dos Vales passam a contemplar, também, o trecho entre Roca Sales e Colinas. Até então, o trajeto levava os turistas entre Muçum e Guaporé, apenas. Agora, só resta recuperar os trilhos e trazer os vagões até o grandioso (e ainda ocioso) Porto de Estrela.

No ano passado, ainda em meio aos cenários mais assustadores da pandemia, o passeio turístico vendeu mais de 30 mil bilhetes em 52 jornadas. É um sucesso de público, e que gera muita renda aos municípios beneficiados. Em Muçum, por exemplo, uma das cidades contempladas com o projeto, foram 15 mil refeições vendidas em um período de três meses, sendo que os passeios ocorriam prioritariamente aos fins de semana. É muita grana que entra nos cofres desses estabelecimentos, sem contar a movimentação em hotéis e pousadas.

Logo, é preciso que todos os gestores do Vale do Taquari criem projetos para atrair os passageiros durante os períodos do passeio. Afinal, se queremos vender a nossa região e colocá-la de forma definitiva no radar do turismo nacional, é preciso uma união de esforços para oferecer novos produtos. O mesmo vale para o Cristo Protetor. Por ora, ainda somos apenas destino de visitantes. E precisamos atrair turistas.


Busca Ativa Escolar

O governo de Estrela, por meio da Secretaria de Educação, institui o programa Busca Ativa Escolar. O objetivo é propor estratégias e encaminhamentos ao Sistema Municipal de Ensino e mitigar os problemas acentuados com a pandemia, especialmente no que se refere aos índices de evasão escolar na rede pública de ensino. O que norteia o projeto é o trabalho intersetorial entre órgãos públicos para (re) matricular crianças e adolescentes que estão fora da escola. Para isso, o Executivo pretende identificar, registrar, controlar e acompanhar os estudantes na recuperação das aprendizagens, assegurar o acesso obrigatório e gratuito aos alunos de 4 a 17 anos de idade, e prezar pelo ensino presencial.


Um novo bairro. Mas por quê?

Câmara de Vereadores de Lajeado tem gastado tempo e dinheiro para instigar um debate que, até então, nunca foi pauta prioritária para a cidade: a criação do Bairro Jardim Botânico. Na quarta-feira, uma audiência pública foi realizada no auditório do Jardim Botânico de Lajeado (JBL), com a presença de apenas 10 pessoas. O vereador Ederson Spohr (MDB), um dos proponentes da ideia, sequer compareceu ao encontro. Por ora, a justificativa para a criação do novo bairro me parece bastante frágil (mais detalhes na página 3). Mas, se for essa a vontade do “povo”, quem sou eu para questionar.


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