A campanha eleitoral sequer começou oficialmente, mas o clima já é de eleições no Vale do Taquari. Na verdade, tudo isso faz parte da estratégia de dar vez e voz aos postulantes ao cargo de deputados estadual e federal aqui da região.
Os debates promovidos ao longo das duas últimas semanas na Rádio A Hora 102.9, em vídeo nas redes sociais e sintetizados nas páginas do jornal A Hora, colocam os pré-candidatos em evidência. O desafio regional das eleições 2022 é aumentar nossa representatividade política nas esferas de poder no Estado e em Brasília. Para isso, eleger deputado umbilicalmente ligado ao Vale é parte fundamental.
A boa surpresa, ao ouvirmos os debates, é de que temos bons e preparados nomes para assumirem este papel. Seja para o Congresso Nacional ou para a Assembleia Legislativa, os pré-candidatos que se apresentam cumprem os requisitos necessários e podem, sim, fazer a ponte que o Vale precisa. Convoco a sociedade regional a deixar de lado a síndrome do importado e olhar para os nossos postulantes sem preconceito e nem julgamento antecipado.
Estrela vive um momento especial
Estrelas do Conhecimento, Feira de Logística, municipalização da Transantarita, obras às margens do Rio Taquari, investimentos privados. Estrela de fato vive um grande momento e está com a autoestima lá em cima. Muitos podem até não gostar do ritmo e da intensidade – ou dos preciosismos – do prefeito Elmar Schneider, mas uma coisa não se pode negar: ele está “fazendo acontecer”.
Estrela chega aos 146 anos no seu melhor momento. Tem obras por todo lado, feiras e eventos inovadores, influência política junto ao alto escalão do governo e atração de empresas o tempo todo. Somam-se a estes movimentos a confiança da comunidade e a retomada do orgulho local, retratada tão bem pelo empresário Irno Delai durante entrevista na Rádio A Hora 102.9 na manhã de sexta-feira, 20: “Estrela já era uma cidade de ‘latinha’: lá tinha isso, lá tinha aquilo. E hoje recuperamos nossa autoestima. Hoje retomamos o protagonismo e o encorajamento”.
De 10 para 25
Em um ano, o número de pessoas em situação de rua, sem roupa, sem teto e sem comida, aumentou 150%. Ainda que 25 pareça um contingente baixo dentro de uma população que se aproxima de 90 mil habitantes, o aumento precisa ser considerado. Uma parte deste crescimento da miséria se coloca na conta da pandemia e de todo o impacto econômico que ela provoca, especialmente o aumento da inflação. Outra parte é fruto da imigração. Uma outra decorre do alcoolismo e de todo vazio social e familiar que ele provoca.
O trabalho de monitoramento, como mostra a reportagem das páginas 6 e 7 desta edição, por parte do governo é imperioso para entender as razões que levam a este aumento e a partir disso, frear o crescimento da miséria. 25 ainda é um número fácil de contar e intervir. Evitar seu aumento exponencial é papel de toda a sociedade.
A lição da semana
Em algum momento, parecia prenúncio do apocalipse. Os impactos e prejuízos provocados pelo ciclone Yakecan foram – e ainda bem – muito inferiores ao projetado. Para muitos, houve excesso de midiatização e alarde. Penso que devemos ficar com o aprendizado. Se internalizarmos a cultura de que precisamos nos preparar melhor para eventuais fenômenos naturais, os impactos com as enchentes e estiagens tendem a ser mitigados. É melhor se preparar para o pior sem que ele venha, do que não estar preparado quando ele vem.
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