O frisson em torno do metaverso aumenta a cada evento de inovação e a cada experimentação das marcas dentro desse universo que é virtual, mas já se tornou realidade. Em Porto Alegre, o South Summit trouxe mais luz sobre o tema, mas também evidenciou a distância entre o que se espera da chamada “evolução da internet” e a vida real.
Uma das principais dificuldades está na utilização dos óculos de realidade virtual – tecnologia que não é tão recente assim. Eu era criança quando, em 1994, o shopping Iguatemi em Porto Alegre trouxe pela primeira vez a experiência de imersão em jogos 3D com óculos VR. Em 1995, a Nintendo lançou o Virtual Game Boy, videogame que consistia em um óculos 3D com jogos monocromáticos e se tornou um dos maiores fracassos da companhia.
Em meados dos anos 2010, os equipamentos voltaram aos holofotes devido a ampliação de ofertas no mercado. Mas, mesmo com preços mais acessíveis, a tecnologia não se popularizou. Quem já usou sabe o desconforto proporcionado pelos óculos VR, seja pelo peso ou pela sensação de estranhamento causado pela proximidade da tela.
Como toda tecnologia, a tendência é de melhorias que superem estes problemas – ou a formação de um público que não se importe com eles. Startup pioneira em oferta de acesso ao metaverso, a Meta4Chain já tem mil óculos que aluga para usuários gaúchos a valores que vão de R$ 49 a R$ 349 por mês. A perspectiva é chegar a 5 mil equipamentos nos próximos meses. Por mais que possa parecer distante para a maioria das pessoas, o metaverso não pode mais ser ignorado.
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