Contrato emergencial evita greve de serventes

ESTRELA

Contrato emergencial evita greve de serventes

Vereadores aprovaram projeto de lei para garantir salários de funcionárias de terceirizada que atrasou pagamentos. Município não precisa notificar empresa para rescindir contrato e prepara nova licitação

Contrato emergencial evita greve de serventes
Antes da sessão, vereadores se reuniram com procurador do município e secretário de Administração e Segurança Pública (Foto: Ed Moreira)
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Com pagamentos atrasados desde janeiro, trabalhadoras responsáveis pela limpeza de prédios públicos ameaçaram paralisar ontem os serviços. Projeto de lei aprovado na câmara de vereadores nessa segunda-feira, 9, evitou a greve ao permitir a contratação emergencial de 65 serventes.

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As funcionárias foram contratadas por uma empresa terceirizada e atuam, em geral, nas Secretarias de Saúde e Educação. Com os acordos provisórios, as servidoras podem manter os ambientes limpos com a garantia da administração municipal de pagamentos em dia.

A mensagem justificativa da proposta afirma que o contrato com a empresa está em rescisão. A matéria tramitou em urgência e foi aprovada por unanimidade.

No texto, o município alega que os pagamentos com a terceirizada nunca atrasaram. Segundo o Executivo, a prestadora de serviço, por outro lado, não cumpriu com o compromisso que previa o pagamento de salário e benefícios até as 16h do mês seguinte, conforme documento assinado pela terceirizada e as funcionárias.

A reportagem tentou, entre 16h30 e 18h dessa terça-feira, contato com a Lyon Serviços Terceirizados, responsável pelos contratos com as serventes, por meio de três telefones disponibilizados pela empresa como contatos comerciais. As chamadas não foram atendidas.

Nova licitação

De acordo com o contrato, o município não precisa notificar a terceirizada para rescisão. A parceria entre o governo e a empresa pode ser desfeito em qualquer momento.

O novo acordo, possibilitado desde o projeto de lei aprovado nesta semana, visa manter as atividades de limpeza e remunerar o serviço. Ao mesmo tempo, a estratégia dá tempo ao município para preparar nova licitação para outra empresa.

Os contratos emergenciais com as servidoras tem prazo máximo de seis meses. A convenção, porém, pode ser terminada antes, assim que o município terminar o trâmite para um novo processo licitatório.


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