Péssimo e Ruim: A triste condição dos rios e arroios do Vale

Opinião

Fernando Weiss

Fernando Weiss

Diretor editorial e de produtos

Coluna aborda política e cotidiano sob um olhar crítico e abrangente

Péssimo e Ruim: A triste condição dos rios e arroios do Vale

Alerta: “Entre o cocô, a gente encontra um pouco de água”, resume Cristiano Steffens, biólogo que faz a interpretação das análises de água coletada em 23 pontos em dois rios e 12 arroios da região. O pior entre os piores é o arroio Encantado, que cruza o Parque dos Dick, em Lajeado.

O resultado da primeira análise da água dos mananciais do Vale não poderia ser pior. O que não é ruim é péssimo, ou vice-versa. Mesmo nas coletas feitas em locais menos urbanizados, a situação é igualmente degradante.

As análises das águas são parte fundamental do projeto Viver Cidades, desenvolvido pelo Grupo A Hora desde o início do ano. A classificação da água ratifica o que já desconfiávamos. Agora temos certeza: a falta de saneamento básico está matando nossos rios e principalmente os arroios. Ou a sociedade reage, ou comprometemos a sobrevivência não só dos mananciais, mas da própria espécie.

A continuar no ritmo suicida e homicida, meus netos dificilmente saberão que o córrego que atravessa o parque dos Dick já foi um arroio. O Engenho já tapamos, numa ideia torpe de que ao esconder, eliminamos o problema. Triste.

Precisamos mais. O poder Público não pode mais negligenciar o tratamento de esgoto, visto que os resíduos domésticos lideram os materiais poluidores detectados nas águas. Dejetos de animais, agrotóxicos e industriais completam a quádrupla lista dos elementos que deterioram nossas riquezas naturais.

Todos os detalhes sobre os parâmetros utilizados para chegar ao resultado da tabela acima estão no Caderno Viver Cidades, que foi encartado na edição de quinta-feira (5). Quem não viu, pode ver aqui.

Este material está com as escolas de toda a região. Quem sabe, e este é um dos propósitos do Viver Cidades, ao chegar nas escolas conseguimos incutir uma cultura de preservação ambiental nas novas gerações e salvar aquilo que ainda não aniquilamos.

Monitoramento permanente

As análises apresentadas abaixo serão repetidas ao longo dos próximos dois anos, num intervalo de seis meses, totalizando 92 análises no fim do ciclo. É um trabalho viabilizado por empresas que acreditam na responsabilidade social e colocam o tema na lista de prioridades a serem encaradas por toda sociedade.

Mais importante do que mostrar os resultados das análises serão as nossas respostas para o problema existencial. E Viver Cidades se propõe como fórum permanente para encontrarmos a saídas necessárias para mudar o jogo.


Debates com pré-candidatos da região

Primeiro foi a pesquisa inédita sobre intenção de votos a deputado federal e estadual no Vale do Taquari. Agora, debate entre os dez pré-candidatos à Assembleia Legislativa e os quatro à Câmara Federal na região. O Grupo A Hora se esforça para colocar na agenda regional o debate sobre a necessidade de ampliarmos e fortalecermos nossa representatividade política nas esferas de poder a partir da próxima eleição.

Na próxima semana, as tardes da Rádio A Hora 102.9 serão direcionadas para ouvir as ideias, os projetos e as bandeiras dos pré-candidatos do Vale. Divididos em três grupos, os postulantes a uma vaga no parlamento gaúcho sentam frente a frente para debater, sugerir e defender suas candidaturas nas eleições 2022. Na semana seguinte, será a vez dos quatro concorrentes ao Congresso Nacional.

Todas as ações, com expressão em todas as plataformas do Grupo A Hora, integram o projeto “Eleições 2022 – Desperta, Vale do Taquari”. Para termos resultado melhor no pleito de outubro, precisamos mudar nossas atitudes, inclusive a imprensa.


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