Há tempos venho me perguntando o que mudou desde que me formei no colégio. Desde que brincava de bonecas com minhas irmãs no quarto que compartilhávamos na casa dos meus pais. Quanto eu mudei desde que tinha 10, 15 ou 20 anos?
Sei que a pouca experiência dos meus 24 anos não me dá bagagem suficiente para enxergar, em mim, uma grande mudança. Mas, de pouco em pouco, é possível perceber isso no corte do cabelo, nas roupas que usamos, nos hábitos que seguimos. E, mais do que isso, nas coisas que aprendemos.
Mudar é bom. Se for algo que fazemos por nós mesmos. Não é fácil deixar para trás tantas versões de quem fomos, mas a mudança nos permite chegar cada vez mais próximo de quem queremos ser um dia.
A mudança pode ser visual, mas ela também pode ser interna. Pode ser a mudança de casa, de cidade, de país. A mudança de um curso, ou até o início de uma nova graduação. Ela não tem idade, gênero ou classe social.
Mas, para quem quer mesmo mudar, é preciso hábito e disciplina. Começar aos poucos, mas não deixar de começar. Uma hora, a rotina se encaixa e a gente passa a sentir falta da mudança.
Ela também pode ser dolorosa. Por vezes, é causada por algo que nos fez de luto. Em outras, exige difíceis decisões. Há mudanças que nos fecham. Há outras que abrem portas.
Às vezes, sentimos falta de quem fomos antes dela. Mas há sempre alguma forma de reviver algumas memórias, seja pela lembrança de um lugar, uma pessoa, ou um momento. Mudar significa estar vivo. E a vida precisa ser renovada de tempos em tempos.
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