A relevância e a vida  longa do jornal

Opinião

Fernando Weiss

Fernando Weiss

Diretor editorial e de produtos

Coluna aborda política e cotidiano sob um olhar crítico e abrangente

A relevância e a vida longa do jornal

O apocalipse pregado ao jornal faz alguns anos se mostra totalmente equivocado. Os jornais que souberam se adaptar ao novo perfil de consumo de informação e mantiveram na qualidade do conteúdo sua principal matéria prima, colhem os resultados e se erguem, cada vez mais, como instrumentos indispensáveis às comunidades. A liquidez e perversidade das redes sociais são terra fértil para a propagação de mentiras e invencionices.

O jornal ainda caminha em paralelo e goza de credibilidade inigualável em comparação aos demais meios, especialmente as redes sociais.

Esta semana, a Associação dos Diários do Interior (ADI/RS) comemorou 30 anos de fundação. Presidida atualmente pelo colega e diretor executivo do Grupo A Hora, Adair Weiss, a entidade reuniu em Porto Alegre representantes dos 27 jornais associados, ao lado de líderes de entidades de classe, diretores de empresas e autarquias e políticos, entre eles o governador do estado, Ranolfo Vieira Júnior.

O prestígio ao evento mostra a força do jornalismo profissional. Onde tem um jornal, documenta-se e eterniza-se a história de uma comunidade. E a cada fechamento de periódico, não fecha apenas uma empresa, fecha um contador e documentador da história local.

Aqui no A Hora apostamos, investimos e acreditamos no jornal como meio longevo e relevante. E tem um detalhe: não estou falando de jornal em papel ou digital. O segredo não está na plataforma, mas sim na qualidade do conteúdo baseado num rigoroso trabalho de apuração e de curadoria. Este é o grande valor do jornal que perpassa plataformas e gerações.

Nos 30 anos da ADI, o governador Ranolfo Vieira Júnior, ao lado do diretor executivo do Grupo A Hora e atual presidente da associação, Adair Weiss, participou do evento comemorativo na capital

Aqui vai um exemplo

Nenhum outro meio consegue entregar com tanta profundidade, análise e dinamismo, o resultado de uma pesquisa inédita como a que está em suas mãos neste fim de semana. Os dados da pesquisa RUMO, traduzidos em 30 páginas, são fruto de exaustivo trabalho jornalístico dos colegas Filipe Faleiro e Luciane Echberger Ferreira, e que levam ao Vale do Taquari não só o resultado de uma pesquisa, mas um documento norteador.

Com base nos dados, é possível definir estratégias e pensar movimentos que favoreçam a qualificação da mão de obra e o preenchimento das lacunas existentes nas empresas.

O projeto RUMO é uma resposta aos paradoxos que perseguem o mercado de trabalho. Enquanto empresas buscam profissionais o tempo todo, e aqui está o paradoxo, milhares não conseguem emprego. Ao ouvir estudantes e empresários, a pesquisa RUMO adentra para o problema e desnuda deficiências de ambas as partes.

A leitura e a interpretação dos dados é indispensável, pois diz respeito às nossas organizações e às pessoas que as formam. E para quem busca se aprofundar ainda mais no tema, com apresentação detalhada dos resultados da pesquisa por quem realizou todo o trabalho – Lucildo Ahlert – e ainda acompanhar o painel “Empresas para Pessoas. Pessoas para Empresas”, se inscreve para participar do evento programado para segunda-feira, a partir das 18h30min, no Teatro do Ceat.


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