Três jogos sem Cacique Medina. Três vitórias. O Internacional salvou a sua temporada quando decidiu por cancelar o planejamento inicial. Nem o mais pessimista dos torcedores acreditava que o treinador uruguaio faria um trabalho tão ruim. Mesmo com ele, escrevi algumas semanas atrás que o Inter brigaria por vaga na Libertadores. Tem elenco e time titular para isso. Sem ele, a capacidade do elenco ficou clara.
Arrisco a dizer que o Inter tem em 2022 o melhor elenco das últimas temporadas. Tem peças de reposição em praticamente todas as posições. Tem um bom time titular. Só precisa de um treinador e um sistema de jogo que potencializasse as qualidades. Cacique parecia fazer o contrário.
A primeira vitória na sequência atual veio com Cauan de Almeida, interino que aproveitou o jogo de despedida de D’Alessandro e deu injeção de ânimo no time. Depois, veio Mano Menezes e duas vitórias relativamente tranquilas por 1 a 0.
E assim será. Ninguém espera de Mano um trabalho exuberante, com uma equipe que vá golear e ganhar com facilidade. Mas ele é treinador que entrega resultado. De 1 a 0 em 1 a 0, pode brigar pelo título da Sul-Americana e encarar o Brasileirão de forma tranquila.
Arbitragem amadora e calamitosa
O erro cometido pelo trio de arbitragem em São Gabriel, que prejudicou e muito o Lajeadense na Divisão de Acesso, foi um dos maiores que me recordo. Impedimento marcado onde estava claro que o atleta alviazul tinha condições de jogo.
O lance é grave e mostra o despreparo da arbitragem brasileira. Se no Campeonato Brasileiro erros graves prejudicam equipes importantes, o que poderíamos esperar da segunda divisão do Campeonato Gaúcho. A partida seguinte, contra o Inter-SM, também teve arbitragem contestável. Infelizmente, o ruim se tornou comum quando falamos no assunto.
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