DENGUE: chegou a tua vez

Opinião

Fernando Weiss

Fernando Weiss

Diretor editorial e de produtos

Coluna aborda política e cotidiano sob um olhar crítico e abrangente

DENGUE: chegou a tua vez

Não de pegar. Mas de prevenir. Está ao alcance de todos nós a percepção de que precisamos endurecer e qualificar o combate ao mosquito transmissor da dengue. Do jeito que está não podemos continuar. Sim, o inverno se aproxima, e com ele a esperança – ainda que suicida – de que os casos da doença diminuirão. Podem até diminuir, mas os ovos que estão por todo o lado em todos os lugares resistirão ao frio e poderão eclodir em até um ano depois de colocados pelo danado mosquito.

Colocar na conta do inverno a redução das contaminações poderá custar muito caro no próximo verão. Logo, é hora de toda sociedade entrar em ação. Que houve negligência, omissão ou vistas grossas por parte dos agentes públicos, concordamos, mas não dá para transferir toda a responsabilidade ao ente público. Temos de fazer a nossa parte. Eu, você, teu irmão, tua mãe, teus filhos. Todos nós.

Dada a complexidade para matar as larvas e eliminar os milhares de ovos espalhados por aí, é preciso a participação social. Cada morador de Lajeado e região precisa atentar para seu quintal, seu pátio, sua calha, seu ralo. E não basta derramar a água dos recipientes, é imperioso esfregar os materiais, haja vista que os ovos não estão dentro da água, mas sim, na beirada.

Lajeado é o epicentro em numero de casos no Estado, com mais de 3 mil contaminados até aqui. As baixas nas empresas aumentam a cada dia, afora a dor, mal estar, incômodos e o risco iminente de morte – ainda que sejam pequenos – provocados em quem contrai a dengue.

O Grupo A Hora lançou esta semana a campanha “Dengue Mata – Prevenção Salva”. Ela é para todos. E não vale só para agora, quando o número de casos explodiu. Ela vale para criarmos uma cultura de conscientização, de comportamento orientado a prestar atenção e não facilitar a vida do mosquito.

Você sabia:

Os mosquitos têm nada menos que 47 dentes. Eles costumam medir entre 4 e 6 mm, dependendo da espécie. São as fêmeas que picam animais e seres humanos, utilizando as proteínas contidas no sangue para alimentar os ovos. Os machos se alimentam do néctar das flores e de outros vegetais. Calcula-se a existência de até 2,7 mil espécies diferentes de mosquitos.

Então, pra cima deles. Dengue mata, prevenção salva.


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