Na tarde desta terça-feira (5), o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a acenar aos militares durante cerimônia no Palácio do Planalto de cumprimento aos Oficiais-Generais recém promovidos. Além de afirmar que as Forças Armadas “são a âncora” do país, ele voltou a falar na disputa do “bem contra o mal” e citou a possibilidade de “sacrifício da própria vida” em nome da pátria.
“Os senhores são âncoras do nosso país, sempre presentes em qualquer situação. Isso traz tranquilidade para o governo, para os seus ministros, na certeza de que o trabalho dos senhores é revertido para todos os 215 milhões de habitantes”, disse.
Bolsonaro afirmou também que o povo espera muito dos militares, se incluindo entre eles, e que deseja paz, tranquilidade, transparência e um governo que realmente trabalhe pela população.
“Nós sempre estivemos ao lado da legalidade e tenho certeza: se a Pátria um dia voltar a nos chamar, por ela, tudo faremos, até mesmo em sacrifício da própria vida”, disse.
Além disso, destacou a importância do Ministério da Defesa e de quem chefia a pasta. “Em última análise, poderá fazer o País rumar em direção à normalidade, ao progresso e à paz”, concluiu.
A cerimônia
A cerimônia no Planalto promoveu, segundo o Diário Oficial da União, 21 militares da Força Aérea Brasileira, 30 do Exército e oito da Marinha. Cumprimentaram os agraciados o presidente Bolsonaro, a primeira-dama Michelle Bolsonaro, o vice-presidente Hamilton Mourão e sua mulher, Paula Mourão, além do novo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e de sua mulher.