O quadro de bancadas da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul foi modificado após o encerramento da janela partidária. O PL, sigla ao qual o presidente Jair Bolsonaro se filiou foi o que mais cresceu na comparação com a eleição de 2018, saltando de dois para cinco deputados estaduais.
O PSDB, o PP e o Republicanos também cresceram com a adesão de parlamentares. Já o União Brasil apareceu na Assembleia gaúcha, ao ganhar três assentos. Isso porque a legenda é fruto de fusão entre o DEM e PSL – os dois tinham seis deputados no início da legislatura.
Já o PT também ganhou uma cadeira, mas não por causa do período de trocas. A sigla ficou com uma vaga depois da cassação e anulação dos votos do ex-deputado Luís Augusto Lara, na época filiado ao PTB.
O PTB, por sinal, foi o partido que mais perdeu espaço no Rio Grande do Sul, onde historicamente tinha um diretório robusto. Depois da perda do mandato de Lara, a sigla sofreu uma debandada de quadros do partido após atritos e ameaças de dissolução da direção regional feitas por Roberto Jefferson, líder nacional. O PTB, comparado a 2018, caiu de cinco para um parlamentar.