A elegância do ouriço, dica de leitura de Gabriela Ritt

Cultura

A elegância do ouriço, dica de leitura de Gabriela Ritt

"A leitura foi fundamental para ampliar os limites daquele mundo reduzido ao tamanho da minha casa”

A elegância do ouriço, dica de leitura de Gabriela Ritt

Para quem desde a infância gosta de boas histórias, os livros se tornam uma boa companhia cedo. Manter esse hábito é um desafio para alguns e uma alegria para outros. Para a psicóloga e consultora de Estilo, Gabriela Ritt, esse é um hobby que há muito tempo proporciona conhecimento, reflexão e expansão de repertório.

Durante a pandemia, os livros foram um refúgio. “A leitura foi fundamental para ampliar os limites daquele mundo reduzido ao tamanho da minha casa. Creio que precisamos alimentar a nossa imaginação e, para mim, ler é a melhor forma de fazê-lo”, complementa.

A primeira leitura de Gabriela em 2022 foi marcante. Era um livro agradável, de leitura fluída, que aborda questões profundas e celebra a amizade. Para ela, “A elegância do ouriço”, da romancista Muriel Barbery, foi um presente. Tanto que essa é a sua dica de leitura.

Lançado no Brasil em 2008 pela Companhia das Letras, o romance francês conta a história dos moradores de um edifício de alto padrão de Paris. Três deles ganham o foco da história: a concierge Reneé Michel, a adolescente Paloma Josse e o novo morador Kakuro Ozu.

À primeira vista, não se nota grande movimento no número 7 da Rue de Grenelle, cenário principal do livro. O endereço é chique, e os moradores são gente rica e tradicional. Para ingressar no prédio e poder conhecer seus personagens, será preciso infiltrar duas agentes diferentes nesse mundo.

“O que promove essa amizade improvável é a delicadeza, ver além da aparência. Enfim, perceber o outro. É um livro em que a filosofia e a arte tem uma presença constante. Num período em que se sobressai a necessidade da delicadeza e da beleza das relações, se mostrou não só uma boa leitura, mas fundamental”, conta Gabriela.

“A elegância do ouriço” é o segundo romance de Muriel Barbery e foi indicado ao Prêmio Literário Internacional IMPAC de Dublin. Na França, o livro vendeu mais de 850 mil exemplares.


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