Combustíveis sobem mais de R$ 1

Economia

Combustíveis sobem mais de R$ 1

Alteração de preços prevista para hoje eleva gasolina para mais de R$ 7 e diesel fica acima R$ 6

Combustíveis sobem mais de R$ 1

Anúncio da Petrobras em reajustar o preço dos combustíveis fez consumidores formarem filas nos postos da região. Até ontem à noite, era possível encontrar gasolina abaixo de R$ 6,30. Com a alta nas distribuidoras, pode custar mais de R$ 7,40. No caso do diesel, alguns estabelecimentos estimam elevar a R$ 6,60.

O reajuste passa a valer após quase dois meses sem alterações nas refinarias. Entre os motivos da disparada dos preços, a alta no custo do barril de petróleo diante da tensão global provocada pela guerra na Ucrânia.
Empresários do setor temem novos reajustes para equiparar os preços com a valorização no mercado internacional. O proprietário de postos de combustíveis, Joel André Conte, mostra preocupação quanto a redução das vendas. “Nossa margem é cada vez menor e deve também vai influenciar no volume comercializado.”

Na avaliação do presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes (Sulpetro), João Carlos Dal´Aqua, alguns postos terão inclusive dificuldade em se manterem. “Quanto maior o preço, menor o consumo”, considera.

Segundo ele, não há, no momento, alternativas para promover redução de valores. Dal´Aqua classifica o cenário como anormal. De acordo com o presidente do sindicato, o governo também enfrenta dificuldades em subsidiar parte desse valor. “Se tirar de um lado vai faltar do outro.”

Há ainda, expectativa de que seja usado parte dos fundos da Petrobras para conter novas altas, em especial no diesel. Por outro lado, no fim do mês o congelamento do ICMS sobre os combustíveis. Ainda não há um entendimento sobre alterações no modelo de tributação.

Gás mais caro

O gás de cozinha também sofre reajuste. De acordo com a Petrobras, o preço médio de venda do GLP às distribuidoras, subirá de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 no botijão de 13 quilos.

De acordo com a empresa, esse movimento acompanha outros fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos seus preços de venda. A Petrobras informou também a decisão de não repassar a volatilidade do mercado de imediato.

Em nota, a companhia reiterou que após observados preços em patamares muito elevados, foram necessários ajustes para garantir a disponibilidade de combustíveis, sem risco de desabastecimento.


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