O mundo assiste atônito e perplexo os desdobramentos da guerra entra a Rússia e a Ucrânia. O presidente russo, Vladimir Putin, atropela o mundo, manda às favas todos os acordos e princípios do Direito Internacional e sua resposta é no pior estilo “manda quem pode, obedece quem precisa”. O confronto deflagrado esta semana é o retrato da imbecibilidade humana e da psicopatia que acomete mandatários das duas nações.
A matéria prima – além do acervo bélico – usada para invadir a Ucrânia é feita de carne e osso: vida. É improvável saber qual o tamanho da matança já provocada pelo confronto de apenas dois dias. As imagens que circulam pelo mundo mostram jovens recém saídos da adolescência empunhando armas, pilotando tanques, caças, carregando fuzis.
Milhares pagarão com a própria vida, o preço de uma guerra iniciada e conduzida por quem não vai à luta. Vladimir Putin sem dúvida entra para a lista dos homens mais odiados da história. Muitos já o comparam, e com toda a razão, a Adolf Hitler, o ditador nazista e principal instigador da II Guerra Mundial.
O ataque russo aos ucranianos nos remete a 2003, quando os Estados Unidos invadiram o Golfo Pérsico e declararam guerra contra o Iraque. Tal qual faz Putin agora, os americanos na época passaram por cima de todas as entidades e leis internacionais, especialmente a ONU, e se basearam em argumentos falaciosos das armas de destruição em massa.
Quando um não quer, dois não brigam. Volodimir Zelenski, o presidente ucraniano também não é “flor que se cheire”. Para quem tem telhado de vidro não poderia atirar pedras. E no caso entre Rússia e Ucrânia, o telhado ucraniano é de lona se comparado ao poderio bélico russo.
Os impactos da guerra entre as duas nações europeias já ecoam mundo afora. Potência mundial como é, a Rússia é origem e destino de milhares de insumos e produtos que abastecem o mercado mundial. Os fertilizantes que abastecem o agronegócio brasileiro, por exemplo, provêm em grande maioria da Rússia. Já se teme uma elevada nos preços para além do já provocado pela pandemia. É apenas uma das consequências econômicas deste mercado global. Ainda é cedo para fazer prognósticos mais precisos.
E a herança da pandemia?
Quem diria: na fase final da pandemia, o mundo assiste a uma guerra entre duas nações. Lembram daquele espírito de solidariedade, compaixão e empatia aventadas como heranças positivas da pandemia? Pois é. Rússia e Ucrânia nos mostram, da pior forma possível, que o legado não emplacou. Nessas horas, a frase de Millor Fernandes se encaixa como luva: o homem é um animal inviável. Putin e Selenski que o digam.
Como estão nossos rios e arroios?
Viver Cidades é o novo projeto do Grupo A Hora. Ele é formado por um conjunto de ações e pretende ser o fórum permanente de discussão sobre as questões ambientais do Vale do Taquari.
Além de premiar alunos e escolas com R$ 25 mil a partir da elaboração de projetos voltados à sustentabilidade, o projeto desnudará a situação real de nossos rios e arroios. Por meio de parceria com o Laboratório Unianálises da Univates, será monitorada a qualidade da água dos principais mananciais da região.
Ao longo dos próximos dois anos, serão feitas 92 análises de água coletada em 23 pontos. Os resultados das análises serão publicadas a cada edição do Caderno Viver Cidades, que circula para os assinantes do Jornal A Hora e com tiragem especial para todas as escolas públicas e privadas da região. A criação de uma consciência ambiental mais sensata e eficaz passa pela transformação das novas e próximas gerações. Cuidar mais e melhor do ambiente é tarefa de todos. Viver Cidades veio para isso.