Desejada há anos pelas forças de segurança da cidade, o projeto para a nova sede da Polícia Civil de Lajeado avança para sair do papel. A 19ª Delegacia Regional de Polícia e o governo municipal fecharam parceria ainda ano passado e a intenção é buscar recursos do estado para executar a construção do prédio.
A nova Central de Polícia foi listada pelo Executivo como um dos grandes projetos para 2022 na segurança pública, dentro do programa Pacto pela Paz. Uma área no bairro São Cristóvão, perto do Parque Piraí, será destinada para abrigar as delegacias.
Segundo a delegada regional Shana Luft Hartz, a intenção é concentrar todas as delegacias estruturadas na cidade em um mesmo local, em uma moderna sede com cinco pavimentos. “Funcionaria tudo no mesmo prédio, mas cada uma com a sua atribuição. É uma região onde a estrutura da cidade cresce”, salienta.
Com a construção da nova sede, segundo Shana, será possível a criação de uma segunda Delegacia de Polícia de Lajeado, o que já é visto como uma necessidade. Hoje, toda a cidade é abrangida pela 1ª Delegacia. “Dividiríamos Lajeado em duas áreas, com base em critérios como população e incidência de crimes”, explica.
Estrutura precária
Parte da estrutura da Polícia funciona hoje no Centro, na rua João Batista de Mello. Lá, estão instaladas a Delegacia de Polícia (1ª DP), a 19ª Delegacia de Polícia Regional, a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) e a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). Já a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) atua em um prédio alugado, no bairro Florestal.
“Nossa sede atual está bem precária e também em uma área alagável. Queremos um prédio adequado à Polícia Civil, com as especificidades próprias e todas no mesmo local, economizando recursos. Há delegacias assim em Gravataí e Canoas. Não é uma ideia nova”, ressalta Shana.
Avançar na Segurança
De acordo com a delegada regional, o objetivo é buscar recursos no Avançar na Segurança Pública para custear a obra. O estado destinará R$ 280 milhões para obras por meio do programa. “Temos várias tratativas a serem feitas, como o aporte financeiro. Estamos em uma fase embrionária, de conseguir as verbas”, comenta.
Shana também destaca a parceria com o Executivo, a qual considera o “grande colaborador e organizador” do projeto. “Entraram com a questão do terreno, está fazendo os projetos complementares. Tem todo o apoio logístico e de mão de obra. Sem esse apoio, seria um sonho distante. Agora está bem adiantado”, frisa.
