A Fórmula 1 decidiu não realizar o GP da Rússia da temporada 2022. Em um comunicado, a categoria apontou o papel unificador do esporte como razão para a mudança.
Nesta semana, a Rússia iniciou uma invasão à Ucrânia. O governo de Vladmir Putin pediu que o país abra mão dos armamentos e desmonte suas forças militares. Há relatos de ataques com mísseis em diversas cidades – inclusive na capital, Kiev. O presidente ucraniano Volodymyr Zenlensky adotou lei marcial no país.
A decisão do governo russo já havia gerado consequências na F1. A Haas, equipe americana que tem o russo Nikita Mazepin como piloto, removeu o patrocínio do país de seu carro para o último dia de testes no Circuito da Catalunha, nesta sexta (25). Além disso, Mazepin não participou da coletiva que sucedeu os testes da manhã.
A etapa russa da F1 está no calendário da competição desde 2014. A corrida ocorria no Circuito de Sochi. A cidade, palco das Olimpíadas de Inverno daquele ano (realizada no Parque Olímpico, onde também se localiza o autódromo) fica na costa do Mar Negro, a cerca de 1600 km da capital, Moscou, e a 700 km da fronteira com a Ucrânia.
A prova estava marcada para 25 de setembro e ainda não tem uma substituta. A Turquia surge como principal candidata a sediar a corrida.
— F1 Media (@F1Media) February 25, 2022