Nem esquerda, nem direita?

Opinião

Rodrigo Martini

Rodrigo Martini

Jornalista

Coluna aborda os bastidores da política regional e discussão de temas polêmicos

Nem esquerda, nem direita?

Ex-prefeito de Taquari e ex-presidente da Famurs, Emanuel Hassen de Jesus (PT) está bem articulado e assessorado para concorrer a uma vaga na assembleia legislativa gaúcha. E uma das principais e mais visíveis mudanças está no comportamento do pré-candidato. Se em dezembro de 2014 ele ganhou vitrine nacional ao mandar derrubar o busto do ex-presidente da República (ou ex-ditador), Artur de Costa e Silva, que é natural daquele município, hoje ele se apresenta muito mais moderado. Em entrevista ao Frente e Verso, ontem, ele afirmou. “Nossas pautas não são de direita ou esquerda. São do Vale”, afirmou o petista. Então, tá.


• Ênio Bacci começa a projetar a campanha para voltar à Câmara Federal. Ex-ícone do PDT regional, ele deve concorrer pelo PSDB.
• O governo de Estrela perdeu a oportunidade de fazer história com o 1º Festival de Balonismo do Vale do Taquari, e sequer teve a capacidade de explicar, de forma clara aos contribuintes, as razões para o imbróglio. Sorte do município que, por ventura, receber tal espetáculo.
• Presidente do Codevat, Luciano Moresco foi convidado pelo gerente de relações da RGE no RS para acompanhar obras da concessionária no Vale do Taquari. E essa aproximação entre a direção da empresa e o líder regional de Encantado é crucial para a melhoria dos serviços.
• Em Teutônia, o assunto sobre as diárias em Brasília do vereador Claudiomir de Souza (PSL) deve esquentar nas próximas sessões da Câmara. Ele é acusado de utilizar comprovantes falsos para garantir ressarcimento de valores supostamente gastos na capital federal. Na sessão de ontem, o denunciante Diego Tenn Pass (PDT) ainda “pegou leve”.
• É comovente acompanhar o esforço do vereador Márcio Dal Cin (PSDB) para que o governo de Lajeado fiscalize e invista em rampas de acesso decentes para os cadeirantes. Ora, é o mínimo que se espera de uma administração que vibra com um superávit de R$ 80 milhões. Mas o prefeito vetou o projeto de lei que busca regrar os dispositivos e garantir um pouco mais de conforto aos usuários. E são poucos os vereadores verdadeiramente sensíveis ao movimento do tucano. Isso ficou claro na sessão de ontem. Uma pena.


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