Mulheres e a luta pelos direitos indígenas

Cultura

Mulheres e a luta pelos direitos indígenas

Na semana do Dia Nacional da Luta dos Povos Indígenas, celebrado dia 7 de fevereiro, conheça perfis de mulheres indígenas para apoiar nas redes sociais

Mulheres e a luta pelos direitos indígenas

Direito à terra, preservação da natureza e demarcação fazem parte das lutas dos indígenas durante mais de 200 anos. E, em 2008, essas reivindicações ganharam uma data, 7 de fevereiro, em memória à morte do nativo guarani Sepé Tiaraju, que lutou contra a dominação espanhola e portuguesa no Rio Grande do Sul.

Com o tempo, a data transformou-se não apenas em um espaço de resistência e defesa dos direitos destes povos, como também de defesa da biodiversidade e dos biomas ameaçados pelo desmatamento pelo avanço do agronegócio e da mineração.

Para marcar a celebração e conhecer um pouco mais sobre esta cultura, separamos o perfil de algumas mulheres que compartilham histórias e informações sobre os povos indígenas, e que lutam pelos seus direitos todos os dias:

ALICE PATAXÓ: ativista e comunicadora da etnia Pataxó, conta que, já aos 14 anos, incomodada com a imagem desatualizada, estereotipada e estigmatizada dos povos originários nos livros didáticos, tornou-se representante indígena em movimentos estudantis. Hoje, aos 20 anos, a jovem que vive na Aldeia Craveiro, na Cidade do Prado, no sul da Bahia, é uma das vozes mais influentes sobre os direitos indígenas na internet.

JOÊNIA WAPICHANA: entrou para a história do Brasil como a primeira indígena a eleger-se deputada federal em 2018. Antes, também foi a primeira indígena a se formar em direito no país, em 1997, pela Universidade Federal de Roraima (UFRR). É uma das principais vozes no debate em defesa pelos direitos dos povos originários e, durante a pandemia, tem trabalhado pela proteção e vacinação dessas populações mais vulneráveis.

KATU MIRIM: da etnia Boe Bororo e natural do Mato Grosso, a artista foi adotada aos 10 meses e criada por uma família branca na periferia de São Paulo. Quando descobriu sua origem biológica, não encontrava informações sobre sua etnia nos livros. Só mais tarde, na internet. Quando começou a fazer rap, cantava sobre suas lutas e, em 2020, lançou o EP Nós, no qual evidencia desde o genocídio indígena até o racismo naturalizado no cotidiano.


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KATU MIRIM: da etnia Boe Bororo e natural do Mato Grosso, a artista foi adotada aos 10 meses e criada por uma família branca na periferia de São Paulo. Quando descobriu sua origem biológica, não encontrava informações sobre sua etnia nos livros. Só mais tarde, na internet. Quando começou a fazer rap, cantava sobre suas lutas e, em 2020, lançou o EP Nós, no qual evidencia desde o genocídio indígena até o racismo naturalizado no cotidiano.  
ALICE PATAXÓ: ativista e comunicadora da etnia Pataxó, conta que, já aos 14 anos, incomodada com a imagem desatualizada, estereotipada e estigmatizada dos povos originários nos livros didáticos,  tornou-se representante indígena em movimentos estudantis. Hoje, aos 20 anos, a jovem que vive na Aldeia Craveiro, na Cidade do Prado, no sul da Bahia, é uma das vozes mais influentes sobre os direitos indígenas na internet.  
JOÊNIA WAPICHANA: entrou para a história do Brasil como a primeira indígena a eleger-se deputada federal em 2018. Antes, também foi a primeira indígena a se formar em direito no país, em 1997, pela Universidade Federal de Roraima (UFRR). É uma das principais vozes no debate em defesa pelos direitos dos povos originários e, durante a pandemia, tem trabalhado pela proteção e vacinação dessas populações mais vulneráveis.

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