Ukulele: um instrumento  de história e diverisdade

Cultura

Ukulele: um instrumento de história e diverisdade

Casa de Cultura de Lajeado oferece oficinas gratuitas de musicalização para crianças acima de 9 anos. As inscrições podem ser feitas até dia 18 de fevereiro

Ukulele: um instrumento  de história e diverisdade

Quatro cordas, sonoridade suave e timbre agudo. Essas são características do ukulele. Com posição de acordes diferentes, o instrumento musical se diverge do violão, que possui 6 cordas. Mas, quem sabe tocar um, aprende o outro sem grandes dificuldades.

Mesmo assim, muitas pessoas não conhecem o pequeno instrumento. E, por isso, a Casa de Cultura de Lajeado oferece oficinas gratuitas com o professor de música Tiago Kreutz. Além do ukulele, a entidade também oferece aulas de violão, acordeon, teclado, flauta doce, e canto coral. Cada aluno deverá levar seu instrumento musical e as inscrições deverão ser feitas na Casa de Cultura até o dia 18 de fevereiro, para crianças acima de 9 anos, ou que já estejam alfabetizadas.

A origem

Há muitas histórias sobre o surgimento deste instrumento musical. Uma delas conta que o nome tem origem no Havaí, dado para um instrumento chamado machete, originalmente criado na Ilha da Madeira, em Portugal.

De acordo com Kreutz, machete é um descendente direto de outros instrumentos de corda feitos no velho continente, e levado para o Havaí pelo barco Ravenscrag durante os anos 1800, por meio de imigrantes portugueses que mudaram para a ilha a fim de trabalhar em fazendas de cana de açúcar.

A palavra ukulele significa pulga saltitante em havaiano, e existem diversas lendas que contam como o instrumento ganhou seu novo nome. Um dos contos mais populares diz que quando um dos passageiros do barco Ravenscrag chegou no porto de Honolulu, ficou tão feliz por ver terra depois de passar quatro meses em alto mar que pulou do navio e começou a tocar.

Pelo mundo, o ukulele ganhou o coração dos artistas e viralizou músicas como Somewhere Over the Rainbow, interpretada pelo havaiano Israel Kamamawiwo’ole, utilizando o instrumento e inspirando covers de sucessos internacionais.

No Brasil, o ukulele também já foi utilizado para shows e gravações de artistas como Marisa Monte, Lulu Santos, Falamansa e Evandro Mesquita.

Sobre o músico

Com o pequeno instrumento em mãos, é possível tocar qualquer gênero musical. Os mais comuns, no entanto, são o Pop e músicas internacionais. “A música não tem fronteiras e penso que quanto mais ‘bebemos’ de outra cultura, melhor é a nossa experiência na prática de instrumentos musicais”, destaca Kreutz.

O profissional conta que iniciou na música ainda quando criança, com oficinas de flauta doce na escola. Mais tarde, fez aulas de teclado e decidiu aprender outros instrumentos como violão e guitarra.

Os ensaios de bandas de garagem, as apresentações e participações na igreja, em grupo de jovens, ajudaram na prática e o fizeram ter cada vez mais gosto pela área. Em 2012 iniciou a graduação em música na UERGS, em Montenegro. Em 2017, se formou em música e logo iniciou o trabalho com canto e coral nas cidades de Lajeado, Venâncio Aires e Teutônia.


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