Após passar noite na delegacia, padrasto confessa as agressões

Morte de criança em Taquari

Após passar noite na delegacia, padrasto confessa as agressões

Foram 10 horas entre a prisão e o depoimento onde o homem admitiu as diversas agressões ao enteado

Após passar noite na delegacia, padrasto confessa as agressões
Foto/Ilustração (Crédito:Divulgação)
Taquari

A ocorrência da noite dessa quinta-feira (03), onde um menino de três anos foi levada sem vida ao hospital de Taquari repercute em toda a região e no estado. A Polícia Civil (PC), após uma série de depoimentos, passa a tratar o caso como homicídio doloso.

Em entrevista à Rádio A Hora 102.9, o delegado titular da Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA) de Lajeado, Augusto Cavalheiro Neto, afirmou que o padrasto da criança confessou o crime no início da manhã desta sexta-feira (04). “Ele foi reinquirido e frente às provas e contradições, acabou confessando.”

Augusto Cavalheiro Neto, delegado responsável pelo atendimento deu entrevista para Rádio A Hora 102.9 (Foto: Henrique Pedersini)

Cavalheiro detalhou o relato do homem sobre a motivação do crime e como ele ocorreu. “Ele se irritou pelo fato de a criança estar chorando muito e ter feito cocô e xixi. Foram agressões na orelha e rosto, posteriormente atirou ela contra o chão e deu chutes.” O delegado encaminhou ao judiciário de Taquari uma solicitação de prisão preventiva.

A mãe do menino também prestou depoimento ao longo da noite e, na avaliação do delegado, as falas dela e o fato de uma alteração nos cuidados da criança, saindo de uma babá para ficar com o padrasto, acendem uma luz amarela para a investigação. “Ela disse que não acreditava que o marido pudesse agredir o filho a tal ponto.”

O padrasto foi autuado em flagrante por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe. O delegado caracterizou o crime como uma covardia. “O crime choca porque é uma criança de 3 anos totalmente indefesa. Somos profissionais, não podemos nos contaminar com a emoção, mas é um caso horroroso”, finaliza Cavalheiro.

Confira a entrevista completa:

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