Mais conhecido no Rio Grande do Sul, como o país em que gremistas e colorados afogaram suas mágoas após não conseguirem êxitos nos Campeonatos Mundiais de 2017 e 2010, respectivamente, os Emirados Árabes Unidos tem em Dubai mais do que um ponto turístico. Dubai é a conexão com o futuro mais idílico que se pode imaginar, mas sem desrespeitar sua própria tradição.
Construída no meio do nada, Dubai é composta por três faixas: a do mar, a da cidade e a do deserto. Considerada uma das cidades mais ricas do mundo, foi apenas em 1966, com a descoberta do petróleo na região que o emirado passou a se modernizar e se abrir ao mundo ocidental.
E essa abertura é um exercício consciente e atento ao futuro. Afinal, o objetivo é não depender de uma atividade econômica que logo deve deixar seu protagonismo de lado – é só observar o preço do barril petróleo, que em 2008 custava cerca de US$ 150 e hoje gira em torno de US$ 50. Por isso, sua economia hoje caminha para ser pautada essencialmente pelo turismo de consumo.
Tanto é que a cidade, seus mais de 2,2 milhões de habitantes e 16 milhões de turistas anuais, já se adapta para uma vida a pé. Comumente conhecida como uma área criada para ser percorrida por carros, Dubai também tem um vasto comércio de rua, além de contar com áreas quase exclusivas para pedestres – como La Mer, um bairro à beira da praia repleto de bares, restaurantes e lojas.
Burj Khalifa, o edifício mais alto do mundo, com 828 metros de altura e 163 andares
É comum ligarmos a imagem da cidade ao Burj Khalifa, o edifício mais alto do mundo, com 828 metros de altura e 163 andares. As piruetas de Tom Cruise em “Missão: Impossível – Protocolo Fantasma”, lançado em 2011, reforçam essas imagens no imaginário. Contudo, Dubai oferece muito mais do que isso quanto recursos de inovação.
Por exemplo, 99% de toda a água utilizada nas casas vêm do mar e só podem ser consumidas através de um caro processo de dessalinização. Tanto é que o Oriente Médio responde por 75% de toda a água dessalinizada do mundo. Enquanto isso, o esgoto é retirado das casas e prédios e levado para uma usina, onde é tratado e a água resultante desta jornada é utilizada para regar os parques e jardins da cidade.
Não é só isso. Até 2023, Dubai terá um Hyperloop que conectará a cidade a Abu Dhabi em 10 minutos. A ideia do Hyperloop é de um transporte feito por cápsulas que viajam dentro de um tubo de baixa pressão atmosférica. Em vez de trilhos, o sistema é magnético, o que permite às cápsulas flutuarem dentro dos tubos. Sem o atrito do vento ou dos trilhos, elas podem alcançar velocidade de até 1.2000 quilômetros por hora, com baixo consumo de energia.
O governo do Rio Grande do Sul, por sinal, estuda a viabilidade da instalação de uma rota de transporte pelo sistema hyperloop entre Porto Alegre e a serra gaúcha. Seria um trajeto de 133 quilômetros, que incluiria paradas em Novo Hamburgo, Gramado e Caxias do Sul, com tempo estimado de 17 minutos para conclusão do percurso. Claro, isso ainda está em fase inicial, mas já aponta o interesse do Estado em modernizar a infraestrutura gaúcha de olho no futuro.
Evento iniciou em outubro e tem duração de seis meses. Comitiva do Vale chega a Dubai no dia 2 de fevereiro
E é exatamente isso que move a comitiva regional do Vale do Taquari, liderada pela Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) e que embarca para os Emirados Árabes na próxima segunda-feira (31) para acompanhar a ExpoDubai, iniciada em outubro do ano passado. O objetivo é participar e se conectar com as discussões das mais diversas áreas, com foco, principalmente, em oportunidades, sustentabilidade e mobilidade.
O Grupo A Hora acompanhará a Missão Empresarial à Dubai com uma ampla cobertura multimídia no rádio, jornal e portal de notícias, transmitida na visão e análise do diretor executivo Adair Weiss. Ele trará um olhar atento e macro sobre a economia, cultura, usos e costumes, negócios e insights sobre um dos países mais avançados do mundo.
Três empresas patrocinarão o A Hora em Dubai: a Smart Tecnologia, Colégio Evangélico Alberto Torres (Ceat) e a Lyall – Construtora e Incorporadora.
