Com faturamento de R$ 84 milhões no ano passado, a Medical San comemora crescimento de 240% em 2021, maior elevação desde a fundação da empresa, em 1994. Fabricante de equipamentos para o setor de estética e dermatologia com sede em Estrela, a Medical San ganhou market share e manteve a liderança nacional na produção de equipamentos para criolipólise no ano que passou.
CEO da empresa, Mauro Santos Filho afirma que a companhia se preparou para esse momento de expansão. Segundo ele, o Ramp Up vem desde 2018, quando a Medical San conquistou a liderança do mercado de criolipólise com o modelo Criodermis.
Para 2022 a empresa projeta dobrar o faturamento, além de expandir a participação no mercado internacional, especialmente o europeu e norte-americano. Também prevê o lançamento de uma nova marca focada em tecnologias de entrada, além de laser para procedimentos estéticos e cirúrgicos com tecnologias de alta performance e nível mundial.
Senac lança programa de formação em TI
Lajeado será uma das sedes do Programa RS TI, lançado pelo Senac-RS segunda-feira, 3, com o objetivo de ampliar a oferta de mão de obra no setor da Tecnologia da Informação – um dos maiores entraves para o crescimento dos negócios de base tecnológica. Ao longo de 2022 e 2023 a instituição oferece 9 mil vagas, sendo 3 mil gratuitas, em 18 escolas espalhadas pelo RS.
Estão disponíveis quatro formações presenciais, com foco em programação e alinhadas com as necessidades do mercado. Todos cursos são de desenvolvimento: Front End e Back End, com 204 horas cada, Desktop Java (164h) e Python (252h).
A chamada para as vagas gratuitas serão divulgadas por meio de edital. O candidato deve ter mais de 16 anos, estar matriculado ou ser egresso da educação básica, ser trabalhador empregado ou desempregado, e ter renda familiar mensal per capita de no máximo dois salários mínimos. Mais detalhes no site www.senacrs.com.br/programaRSTI ou diretamente na sede do Senac Lajeado, na avenida Senador Alberto Pasqualini, 421.
Escassez de contêineres e navios encarece insumos
A retomada das atividades após a grave paralisação na logística mundial na temporada 2020-2021 expôs problemas amortecidos no período de maiores restrições durante pandemia. Um dos desequilíbrios foi a explosão do preço dos contêineres utilizados no frete marítimo, que aumentou cinco vezes em relação aos anos anteriores, conforme dados da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).
Na chamada “crise dos contêineres”, o Brasil ainda agrega desvantagens competitivas devido a sua localização e característica da balança econômica. O hemisfério norte concentra as principais rotas de transporte marítimo e também as mais baratas – ruim para os negócios ao sul do globo.
A matriz exportadora baseada em commodities, que não precisa ser embarcada em contêineres, também pressiona os preços. Hoje, o país responde por apenas 1% do comércio mundial regular de contêineres. Antes da pandemia, o preço de um contêiner variava entre US$ 1,8 mil e US$ 2 mil. A cotação atual varia de US$ 10 mil a US$ 12 mil.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou pesquisa com 128 empresas e associações industriais para avaliar os efeitos da pandemia na disponibilidade de contêineres. Mais de 70% dos entrevistados sofreram com a falta de contêineres ou de navios e mais da metade foi obrigada a cancelar ou suspender as atividades por esse motivo.
• Sicredi sobe no ranking – O sistema Sicredi ficou na 68ª colocação na pesquisa Valores Grandes Grupos, publicação anual do jornal Valor Econômico que ranqueia as 200 maiores companhias em atividade no país – uma posição acima da registrada em 2020. A instituição financeira cooperativa ficou em 12º lugar entre as maiores empresas de finanças, 9º lugar entre os 20 maiores em Lucro Líquido e na 12ª posição em Rentabilidade Patrimonial.
• Ibovespa abre em queda – O primeiro dia do ano na bolsa de valores brasileira foi de mal humor. O índice B3 recuou 0,86% na segunda-feira, 3, chegando a 103.921 pontos ao fim do primeiro pregão de 2022. O resultado reflete as indicações do Relatório Fócus, que reduziu as projeções de crescimento do país em 2022. Na terça-feira, a Ibovespa fechou em -0,39%, alcançando 103.513 pontos.