Municípios do Vale aguardam definição sobre vacina em crianças

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Municípios do Vale aguardam definição sobre vacina em crianças

Em meio a impasse entre governo federal e Anvisa, prefeitos garantem condições para avançar na imunização de menores e dependem de orientações do Ministério da Saúde

Municípios do Vale aguardam definição sobre vacina em crianças
Foto: Divulgação
Vale do Taquari

A inclusão de crianças entre 5 e 11 anos no plano de vacinação contra a covid-19 motiva discussões desde que foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Após o anúncio, servidores do órgão e governo entraram em rota de colisão. O presidente Jair Bolsonaro criticou a decisão e falou em pedir autorização dos pais e receita médica. Está formado o impasse.

Na região, as administrações dos seis principais municípios mantém a cautela em relação ao assunto. Prefeitos optaram por não comentar o impasse. Segundo o secretário de Saúde de Estrela, Celso Kaplan, o município aguarda as orientações do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual da Saúde. Ele garante que a cidade possui todas as condições necessárias de realizar a imunização.

O prefeito de Encantado, Jonas Calvi, frisou que o foco é a intensificação da dose de reforço. Sobre a vacinação para crianças, o gestou ressalta a necessidade de esperar mais informações antes de qualquer ação e garantiu os preparativos. “Até o momento, não temos empecilhos, seja em quantidade de profissionais ou utensílios”, explica. O processo deve seguir com os demais grupos.

Em Arroio do Meio, o prefeito Danilo Bruxel explicou que acompanha o caso com atenção e será organizado um cronograma para atender ao público. “Arroio do Meio é um dos municípios que mais possui vacinados com as duas primeiras doses. Fizemos campanhas fortes para todas as faixas etárias e não vai ser diferente .Vamos dar a prioridade necessária”, garantiu Bruxel.

STF amplia prazo

Enquanto isso, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, estendeu o prazo para o governo apresentar informações complementares sobre a vacinação. Agora, é até o dia 5 de janeiro. A decisão atende ao desejo do ministro Marcelo Queiroga, que deseja uma discussão mais ampla sobre o tema, antes da produção.

Intervalo menor

Em nota, o Ministério da Saúde confirmou a redução do intervalo do reforço vacinal para quatro meses, a partir da segunda dose. Uma quarta dose para pacientes imunossuprimidos também está garantida. São considerados portadores de imunodeficiência primária grave: quem faz quimioterapia ou hemodiálise, pessoas com HIV, transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas, entre outras.

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