Evento na noite de ontem marcou a destinação de área de terra para a construção da nova fábrica da Ferros Castro, em Bom Retiro do Sul. A planta industrial abastecerá a matriz de Lajeado, demais filiais da empresa no RS e outros estados do Brasil, com projeção de elevar em 40% o faturamento global da companhia.
De acordo com o diretor Comercial, Eduardo Castro, a fábrica também garante que a empresa continue crescendo de forma sustentável em seus resultados, por meio da fabricação de produtos que hoje são comprados fora do RS e do Brasil. “Nos torna mais independentes”, afirma.
Conforme Castro, a empresa chegou a conversar com outros municípios até de fora do RS. Segundo ele, quando o município abriu edital de Chamamento Público para a área em Bom Retiro do Sul, a companhia logo se candidatou. Entre os motivos para a escolha estão a localização privilegiada e o fácil acesso à matriz.
Realizado na fábrica da Cervejaria Salva, o evento na noite de ontem reuniu representantes do poder público municipal e regional, além de empresários e representantes da imprensa. A obra tem início previsto para janeiro de 2022, com investimento estimado em R$ 15 milhões no primeiro ano e mais R$ 5 milhões ao longo da operação.
Fruki vence novo prêmio GPTW
Pela nona vez, a Bebidas Fruki é eleita uma das melhores empresas para se trabalhar no Rio Grande do Sul. A empresa recebeu prêmio da consultoria Great Place to Work (GPTW) na categoria médio porte, entre 100 e 999 funcionários, em cerimônia on-line realizada na quarta-feira, 15.
Diretora-presidente da Fruki, Aline Eggers Bagatini afirma que a premiação reforça o compromisso com o crescimento individual e coletivo. “Empresas sólidas são alicerçadas em equipes engajadas e motivadas para enfrentar os desafios do mercado.”
Na semana passada, a Fruki também foi apontada entre as melhores empresas para se trabalhar no Brasil. A empresa ficou em 25º lugar na categoria médias empresas, ao lado de nomes como SC Johnson, Troller, BSBios e Panasonic.
China libera importação de carne bovina brasileira
O governo chinês voltou a autorizar importações de carne bovina de origem brasileira. A informação foi divulgada na quarta-feira pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e aponta o fim dos embargos iniciados há cerca de quatro meses, devido ao início de um surto de Encefalopatia Espongiforme Bovina, mais conhecida como doença da “vaca louca”.
Antes da decisão dessa quarta-feira, a China já havia liberado algumas importações de carne bovina advindas do Brasil, mas somente com apresentação de certificado sanitário emitido antes do dia 4 de setembro. Números da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) mostram que as restrições à carne brasileira na China provocaram prejuízos de mais de US$ 2 bilhões ao setor.
Mesmo com o fim dos embargos, o gigante asiático deve comprar menos proteína brasileira, devido a acordo comercial firmado entre chineses e norte-americanos, com meta de ampliar em US$ 200 bilhões a importação de produtos agropecuários dos Estados Unidos. Nos últimos dois anos, o Brasil se tornou mais dependente da China no comércio da carne bovina. Entre 2019 e 2020, as importações da proteína para o país cresceram de 25% para 43%.
• Banco de fomento – O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) assinou na quarta-feira, 15, um conjunto de operações que somam R$ 322 milhões em novos investimentos no Rio Grande do Sul. Desse total, R$ 76,4 milhões serão investidos em contratos para o agronegócio, com destaque para projeto do frigorífico de frangos da Cooperativa Languiru.
• Tudo Fácil Empresas – O governo do Estado lançou programa que promete reduzir a burocracia para a abertura de CNPJs. Chamado Tudo Fácil Empresas, a plataforma on-line permite a abertura de forma gratuita e em apenas um acesso, com tempo máximo de 10 minutos. O modelo funciona para empresas individuais ou limitadas, de baixo risco ambiental, de incêndio ou sanitário. Inicialmente disponível para Porto Alegre, a plataforma será estendida aos municípios do interior nos próximos meses.
