“Quero conseguir índice  para a Maratona de Boston”

abre aspas

“Quero conseguir índice para a Maratona de Boston”

Há alguns anos, a dentista Cassiana Hauschild Stringhini, 31, participa de corridas na região. No início, não pensava em competir. Mas em 2019, quando estreou na Rústica de Natal de Lajeado e ficou em quarto lugar na sua categoria, decidiu treinar mais para melhorar o desempenho. O resultado de tanto esforço veio no último domingo. Foi a vencedora geral da prova de 10 quilômetros.

“Quero conseguir índice  para a Maratona de Boston”
(Foto: Divulgação)
Lajeado

Quando você começou a participar de rústicas?

Já fazia alguns anos que eu corro provas, mas era quase sempre na brincadeira, digamos assim. Em 2019, participei pela primeira vez da Rústica de Natal de Lajeado. Fiquei em quarto lugar no geral feminino. Aí pensei: “Se eu treinar de verdade, posso melhorar”. Comecei a me dedicar mais e treinar. A pandemia me desanimou um pouco, mas há um mês, contratei um treinador para fazer minhas planilhas, o Mateus Schneider. Ele é quem organiza meus treinos.

Como foram os preparativos para esta que você ganhou?

Segui tudo conforme a planilha do Mateus. O último dia de treino foi na sexta-feira que antecedeu a Rústica, pois ele sempre sugere um dia de descanso. O sábado foi de repouso. Tinha uma festa de fim de ano e não bebi, fiquei só na água (risos). Me cuidei bastante e valeu a pena.

Além da parte competitiva, o que te leva a participar destas corridas?

Eu já participei de várias, mas nunca tentando ganhar de fato. O que gosto nessas provas do interior é energia, muito maior do que nas grandes cidades. Foi maravilhoso ter vencido, mas o legal dessas provas mesmo é um gritando pelo outro, incentivando pessoas que as vezes tu nem conhece.

Em 2019, você também participou da Corrida de São Silvestre. Como foi a experiência?

Foi incrível. A corrida é a coisa menos importante. Ali são muitas histórias de energia, de superação. Tu vê gente de muletas percorrendo os 15 quilômetros, pessoas que venceram o câncer. Eu fico arrepiada só de lembrar. Foi uma experiência única. Quem tiver a oportunidade tem que participar.

Quais são seus planos para 2022? Já tem uma agenda de provas para competir?

Vou correr a Travessia Torres-Tramandaí em janeiro. Vamos participar num quarteto. Também, em junho, participarei da Maratona de Porto Alegre. E, sendo um pouco mais ousada, tenho o objetivo de conseguir índice para a Maratona de Boston, uma das maiores do mundo. É a meta do momento. Quando contratei o Matheus, foi pensando nessas competições. E, para isso, preciso de uma maior preparação.

Para quem deseja participar de corridas, o que você deixa de conselho?

O início não é fácil para ninguém, pois exige muito do nosso corpo. Leva um tempinho até virar essa chavezinha. Mas depois que tu pega o gosto, não consegue mais parar de correr. É importante ter persistência e dedicação. O resultado vem ao natural. E, para a saúde e a cabeça, também é algo muito bom.

Acompanhe
nossas
redes sociais