Câmara acata proposta para regularização de lotes

Legislativo de Lajeado

Câmara acata proposta para regularização de lotes

Após sanção, projeto de lei pode beneficiar cerca de 800 famílias no município

Câmara acata proposta para regularização de lotes
Com Hoppe na presidência, Ana da Apama propôs emenda que inclui Secretaria Meio Ambiente no comitê voltado às ações de regularização. (Foto: Ramiro Brites)
Lajeado

Por unanimidade, o plenário do Legislativo aprovou proposta do Executivo para regulamentar terrenos irregulares no município. O projeto de lei votado nesta terça-feira (7) possibilitará que, pelo menos, 792 famílias regularizem os terrenos em que residem.

São mais de 16 regiões do município em que as áreas são passíveis a regulamentação, argumenta Deolí Gräff (PP). Vereadores lembram que a proposta melhora a qualidade de vida da população.

“É saúde pública, pessoas que vivem sem água, sem saneamento. Tudo isso reflete na máquina pública”, diz Jones Vavá (MDB).

O também emedebista, Marcos Schefer, acredita que o projeto traz serviços básicos e mais relevância aos lotes. “Projeto vai trazer saneamento básico. Vem para valorizar os terrenos de Lajeado”.

Parlamentares ainda argumentam que o projeto coibi a prática de venda irregular de terrenos públicos.

“Por que invadem área pública? Porque elas existem. Para não acontecer o que a gente precisa fazer? A prefeitura vender. Prefeitura vende e investe o terreno, constrói creche”, propõe Eder Spohr (MDB).

O texto estabelece que a regularização fundiária deve passar por uma comissão municipal. Uma emenda proposta por Ana da Apama (MDB) inclui um servidor da Secretaria do Meio Ambiente ao comitê.

A sessão foi presidida pelo vice Heitor Hoppe (PP). O presidente, Isidoro Fornari Neto (PP), acompanha o prefeito em comitiva em Florianópolis, onde busca cessão do prédio do INSS ao Hospital Bruno Born (HBB).

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Vereadores barram vetos

Três vetos foram apreciados pela câmara. Todos foram rejeitados.

Oito vereadores foram contrários ao veto da matéria que obriga a instalação de câmeras de segurança nas dependências e arredores das escolas da rede municipal. De acordo com o governo, há vício de iniciativa. Essa determinação não poderia partir da câmara municipal.

O vereador Carlos Ranzi (MDB) constatou erros de redação em duas matérias. O texto do veto ao projeto de lei sobre transporte de pacientes para outros municípios diz que a matéria interfere “na condução de organização das EMEIs e EMEFs do Município de Lajeado/RS”.

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A repetição desse trecho evidencia que houve cópia da matéria que veta os equipamentos de vigilância nas escolas municipais, diz Ranzi. Os dois vetos foram descartados pelo plenário.

A terceira revogação do Executivo apreciada ontem teve parecer por ilegalidade na comissão de Justiça e Redação. O veto ao projeto que dispõe sobre a contratação de artistas em eventos custeados pelo município foi negado por 12 vereadores.

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