A nossa região é uma potência com quase 400 mil moradores. E, a cada ano que se passa, mais e mais pessoas buscam um lugar ao sol neste solo fértil, cercado por montanhas e sinuosos rios e arroios. A Amvat foi fundada no dia 4 de novembro de 1961. É a segunda associação de municípios mais antiga do Estado. Desde a fundação, 37 prefeitos conquistaram a honra de assumir a presidência desta tão importante entidade. E cada um tem um pouco de responsabilidade neste case de sucesso chamado “Vale do Taquari”.
Ontem, nas dependências do requintado Clube Comercial de Encantado, foi registrado mais um importante capítulo da nossa estimada Amvat. O lançamento da nova plataforma digital da entidade, com o necessário Banco de Dados, e a justa homenagem aos 27 ex-presidentes vivos e aos 10 ex-presidentes que já partiram para outro plano coroaram ainda mais o histórico aniversário (foto). E o momento retrata a tônica da associação: respeitar o passado e, ao mesmo tempo, atentar com firmeza e inovação para o futuro.
O Vale do Taquari não seria o mesmo sem a Amvat. É fato. Aliás, poderia ser ainda mais forte se determinados agentes não tratassem com certo desdém, ao longo da sexagenária história, a representatividade da associação. A história que iniciou em 1961, com Francisco Borsatto Filho, ex-prefeito de Encantado, chegou até as mãos de Paulo Kohlrausch, o gestor da pequena e organizada Santa Clara do Sul. Passou por Lajeado, Estrela, Arroio do Meio e Teutônia. Cruzou Taquari e tantas outras. Acima de tudo, é uma entidade democrática.
Vida longa à Amvat. E que venham os próximos 60 anos!
Escravagistas
O movimento é nacional e chegou ao Vale do Taquari. O debate programado para a Praça Menna Barreto, em Estrela, e cujo centro da discussão é o próprio fundador daquela cidade, homenageado com o nome da praça, é uma forma de manter a história viva. Não há espaços para depredações ou atos radicais, como visto em São Paulo, por exemplo, onde a estátua de Borba Gato foi incendiada. Mas, sempre há espaços para novas e pertinentes reflexões. No caso, o assunto é a escravidão, e a forma como certas atrocidades eram naturais no fim do século retrasado e início do século XX.
• Prefeito de Lajeado, a principal cidade do Vale do Taquari, Marcelo Caumo (PP) não participou da festa em homenagem aos 60 anos da Amvat. Ele também é ex-presidente da entidade. Por sinal, outros ex-presidentes também faltaram ao encontro.
• Marcelo Caumo, aliás, segue obstinado em busca da incorporação do prédio do INSS, que será repassado ao Hospital Bruno Born. Segundo o prefeito lajeadense, o município obteve parecer favorável da Procuradoria Geral do INSS para concretizar a negociação. A expectativa do gestor é assinar o acordo ainda em 2021.
• Em Encantado, o projeto de lei do legislativo que “inclui o conteúdo sobre a cultura tradicionalista nas escolas públicas da rede municipal de ensino de encantado e dá outras providências” segue engavetado.
• O mesmo ocorre com o PL do legislativo que “dispõe sobre a obrigatoriedade da divulgação de lista de espera por vagas nas creches das unidades escolares de educação infantil da rede municipal de Encantado”.
• Em Estrela, a servidora Elisângela Origuella está auxiliando a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer na organização dos eventos natalinos.
• O MDB deve lançar a senadora Simone Tebet como pré-candidata a presidente da República. Já a decisão sobre o candidato a governador do Rio Grande do Sul deve ser oficializada em março de 2022.
• Também em âmbito estadual, a esquerda parece disposta a construir uma chapa com Edegar Pretto (PT) a governador, Beto Albuquerque (PSB) a vice, e Manuela D´ávila (PCdoB) para o Senado. A estratégia é garantir, também, um novo palanque para Lula no RS.