Pesquisa indica retomada da confiança dos pequenos negócios

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Pesquisa indica retomada da confiança dos pequenos negócios

Levantamento foi feito pelo Sebrae-RS e mostra que quase 20% dos empresários ouvidos ultrapassaram o nível de atividade econômica do período pré-pandemia. Na região, momento é favorável, diz gerente

Pesquisa indica retomada da confiança dos pequenos negócios
Estudo sugere superação das adversidades decorrentes da pandemia. (Foto: Arquivo A Hora)
Vale do Taquari

Uma pesquisa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) indica uma trajetória favorável para o ambiente empreendedor no Estado. Dois em cada três empresários perceberam melhora no negócio ou que se manteve no mesmo patamar em 2021 na comparação com o ano passado.

Ao todo, a 17ª edição da Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios na Crise ouviu 404 empreendedores entre os dias 14 e 31 de outubro, com nível de confiança de 95%. O estudo também trouxe comparativos entre o momento atual e também o período pré-pandemia – fevereiro de 2020.

Neste caso, quase 20% dos empresários que participaram do estudo afirmaram ter ultrapassado o nível de atividade econômica daquele período. A pesquisa não detalha os números por região, mas a gerente do Sebrae Vales do Taquari e Rio Pardo, Liane Klein, entende que houve uma reação importante dos empreendedores locais frente às dificuldades impostas pela pandemia.

Liane lembra que alguns negócios, devido ao segmento, apresentaram menos ou mais dificuldades na pandemia. “Muitos nem tiveram dificuldade alguma no período. Outros se reestruturaram, ou souberam se reinventar. Mas cada uma tem seu tempo. As vezes vai muito do entendimento do empresário”, pontua.

Remodelação

Duas em cada quatro empresas tiveram remodelar suas atividades após o início da pandemia. Isso, segundo Liane, ocorreu de diversas formas. “É uma situação que exigiu muito dos negócios. Falando aqui do Vale, se percebe que as empresas estão atentas a isso, se prepararam a esse momento. Há muita demanda”, frisa.

O uso de ferramentas digitais para venda e relacionamento com os clientes, a adoção de trabalho remoto e a readequação da estrutura física são os destaques das mudanças que os negócios tiveram de executar.

Financiamento e faturamento

A pesquisa também aponta que, para 37% dos negócios do Estado que, ainda não retornaram as atividades no nível pré-pandemia, o tempo estimado de recuperação é de 6 a 12 meses. E 35% das pessoas ouvidas viram o empreendimento piorar na comparação com fevereiro de 2020.

No que diz respeito à busca por financiamento, uma em cada quatro empresas buscaram crédito, sendo 69% com a finalidade de pagar as contas ou dívidas enquanto, para 29% o objetivo era compra de estoque. O valor médio obtido foi de R$ 70,1 mil.

O estudo aponta uma retomada gradual dos rendimentos com maior percentual de empresas sinalizando aumento e estabilidade no faturamento. Para 22% dos entrevistados o faturamento apresentou aumentou no mês de outubro. Por outro lado, 32% perceberam diminuição.

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