A Divisão de Acesso não encerrou da forma como gostaríamos. A ida a Frederico Westphalen foi de muitas expectativas e a previsão era de hoje estar escrevendo sobre o acesso do Lajeadense. Mas ainda não será dessa vez.
Uma pena a eliminação ter sido manchada com os grotescos erros de arbitragem. Para mim dois pênaltis foram claríssimos. O de Lajeado e o segundo lance de Frederico. Não à toa o clube exigiu resposta da Federação Gaúcha de Futebol. A desclassificação não passou apenas pela arbitragem, pois o Alviazul jogou abaixo do que pode entregar nos dois jogos. Mas os pênaltis poderiam sim mudar o panorama do confronto.
Agora é bola pra frente. O ano de 2021 foi muito bom, com um trabalho a nível de excelência. A Divisão de Acesso é uma competição difícil, em que apenas duas equipes avançam para o Gauchão. E o União Frederiquense teve muito mérito no acesso.
Se em 2022 o Lajeadense repetir o trabalho feito nesta temporada, a chance de subir será novamente imensa. Este ano não deu, mas tenho a certeza que a próxima temporada será de trabalho muito árduo e logo logo o clube será recompensado com o retorno para o lugar que nunca deveria ter deixado.
Polêmica insossa
É até difícil de acreditar, mas após o lançamento da camisa preta do Internacional, que remete à luta e a pauta antirracista, uma parte da torcida viu problemas. A alegação é de que a cor preta lembra o maior adversário. Incrível. O Internacional já teve outras camisas desta cor. E nunca gerou polêmica. Eis que ao uni-la ao mês da Consciência Negra, supostos problemas apareceram. Isso só prova o acerto do clube ao tentar conscientizar a sua torcida.
Foto da semana
O Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 ocorreu no final de semana passado. São Paulo e o país puderam ver uma das melhores corridas do maior piloto de todos os tempos. Lewis Hamilton não tem mais muito a provar, e em um ano em que está sendo desafiado e tirado da sua zona de conforto, deixou para o Brasil uma das suas melhores atuações na carreira. Foi um final de semana completo, desde os treinos, passando pelo sprint e pela grande corrida. Ao final dela, uma imagem icônica. O inglês mais brasileiro de todos os tempos ergueu uma bandeira verde e amarela para homenagear o seu maior ídolo: Ayrton Senna. Uma imagem que ficará para a história do esporte.