De Encantado  para a Amazônia

Opinião

Thiago Maurique

Thiago Maurique

Jornalista

Coluna publicada no caderno Negócios em Pauta.

De Encantado para a Amazônia

A Ciamed Distribuidora de Medicamentos integra o projeto “Missão Saúde Marajó”, promovido pela ONG Pro Natura Internacional, na cidade de Curralinho, no Pará. A iniciativa reúne dentistas, médicos voluntários e pesquisadores que, de forma colaborativa, oferecem assistência em saúde, além de ações de educação e prevenção.

No início de novembro, a população do município recebeu atendimento ginecológico, oftalmológico, oncológico e psiquiátrico. Uma farmácia foi destacada para fornecimento gratuito de medicamentos indicados pelos profissionais de saúde.

A maior parte da população de Curralinho vive em comunidades ribeirinhas de difícil acesso, com pouco acesso a serviços de saúde, além de baixa cobertura sanitária. Os índices de mortalidade infantil chegam a 24,32 para cada mil habitantes, mais que o dobro da taxa nacional (11,56).

Um dos propósitos da Missão é criar um modelo de atendimento adaptado à realidade local, para tornar mais eficiente a atuação dos agentes de saúde. Uma bonita iniciativa, que ainda tem o apoio da Fafá de Belém e de outras empresas nacionais e estrangeiras.


Estado flexibiliza regras da venda de carne

Atendendo a reivindicação da Fecomércio-RS e dos Sindicatos das empresas dos Gêneros Alimentícios, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) publicou Portaria que flexibiliza a regulamentação das boas práticas na manipulação e comercialização de alimentos em açougues e fiambrerias.

Dentre as mudanças está a desobrigação de responsável técnico com formação específica na área de alimentos, nos casos de estabelecimentos que possuem sala própria para manipulação. Agora, este profissional poderá ser o responsável legal da empresa.

A portaria também permite a venda de carne moída a granel, contanto que o produto respeite o limite do balcão expositor e que o produto seja moído diariamente e as sobras do dia sejam inutilizadas. Antes, era obrigatório moer o produto no ato da venda.

A Fecomércio e os sindicatos ainda buscam emplacar novas flexibilizações que não comprometam o controle sanitário das atividades. A intenção é garantir condições mais propícias para o desenvolvimento das empresas do setor.


Bancos projetam recessão técnica em 2022

Três dos principais bancos mundiais – JPMorgan, Credit Suisse e Haitong – reduziram suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) do país, depois da divulgação de números abaixo do esperado para os setores de varejo e de serviços.

O Credit Suisse reduziu a sua projeção para o PIB deste ano, de 5% para 4,8% e passou a estimar retração de 0,5% para o ano que vem. A projeção anterior era de alta de 0,6% no PIB. Já o Haitong reduziu suas projeções de 4,9% para 4,2% em 2021. Para 2022, a estimativa é de queda de 0,3%. O JP Morgan aposta em PIB de 4,8% neste ano e crescimento zero no ano que vem.

Em outubro, o Itaú já havia reduzido de 5,3% para 5,0% a sua projeção de crescimento para o PIB de 2021, e indicado queda de 0,5% em 2022. Entre os motivos para o pessimismo estão a alta da inflação, e a consequente elevação da taxa básica de juros, além do recente enfraquecimento das regras fiscais, a partir do anúncio do rompimento do teto de gastos e do avanço da PEC dos precatórios.


RÁPIDAS

• Crise dos veículos – A Renault anunciou que deixará de produzir entre 400 e 500 mil carros em 2021 diante da crise global de componentes, em especial os semicondutores. Após amargar prejuízo de 8 bilhões de euros em 2020, resultado direto da pandemia, a companhia informou a venda de menos de 600 mil veículos no terceiro trimestre desse ano, queda de 22,3% na comparação com 2020.

• Investimentos em startups – Uma das maiores companhias de softwares corporativos do Brasil, a Totvs anunciou plano de investimento de R$ 300 milhões em startups por meio de aquisições de participações minoritárias. O fundo prioriza empresas nas áreas de saúde, varejo, manufatura, serviços financeiros, agricultura e educação.

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