Câmara permite concessão para venda de alimentos em parques

Legislativo de Lajeado

Câmara permite concessão para venda de alimentos em parques

Executivo propôs abertura de licitação para exploração comercial do Parque Ney Santos Arruda. Vereadores acataram, mas adicionaram emenda que regulamenta todas as áreas de lazer do município

Câmara permite concessão para venda de alimentos em parques
Líder de governo, Mozart Lopes (PP) destacou importância do projeto. (Foto: Ramiro Brites)
Lajeado

A proposta que autoriza licitação à venda de alimentos, bebidas e atividades de lazer no Parque Ney Santos Arruda, na orla do Rio Taquari, foi aprovado por unanimidade. Modificação do texto, apresentada pelos emedebistas Ana Azambuja e Carlos Ranzi, regulamenta concessões para todos parques e praças municipais.

Na segunda vez em que o projeto de lei foi debatido no plenário, o centro da discussão foi novamente o pagamento do estacionamento. A emenda modificativa proíbe a cobrança, inclusive de rotativo, na área concedida.

Os artigos da proposta de modificação foram votados um a um. O parágrafo que veda a precificação do estacionamento teve seis votos contrários, mas foi aprovado.

Além de não poder cobrar por vagas de veículos, o dono da concessão fica responsável por serviços de limpeza e fornecimento de banheiros.

Tarifa de ônibus

Com voto contrário de Eder Spohr (MDB), o subsídio para empresa de ônibus foi aprovado. Spohr acredita que incentivos deveriam ser concedidos também a empreendedores de outros ramos.

Vereadores da oposição cobraram mais recursos destinados ao transporte público. “Poderia ter um subsídio maior. Recurso nós temos”, afirma Jones da Silva (MDB), o Vavá. “Chega reclamação toda semana. Está na hora do município sentar com a empresa e ver como vai melhorar o serviço”, acrescenta.

Lorival Silveira (PP) adverte que o projeto é emergencial e, se não fosse aprovado, incidiria nas despesas do cidadão em breve. O governo vai ceder R$ 0,50 por passagem até o limite de R$ 271,8 mil.

Vereadores adiam alteração em impostos

Um projeto do governo municipal gera impasse entre os parlamentares. O texto extingue as taxas de conservação de pavimentação e limpeza urbana, ao mesmo tempo que aumenta a coleta de lixo entre 22% e 28%.

O vereador Alex Schmitt (PP) pediu vistas ao projeto por uma divergência quanto a cobrança referente aos resíduos em garagens. O pedido foi aceito pela plenária e destacado por Carlos Ranzi (MDB), que pretende apresentar uma emenda. “Garagem não produz lixo”, enfatiza.

O secretário da Fazenda, Guilherme Cé, garante que o reajuste diminui as cobranças correlatas ao Imposto Predial Territorial Urbana (IPTU). Conforme Cé, o objetivo da proposta não é uma forma de compensar a alta de mais de 10% no IPTU, já que a mudança está atrelada à inflação, mas simplificam o recolhimento de tributos.

De acordo com o vereador, Márcio Dal Cin (PSDB), a extinção das cobranças é uma adequação à legislação nacional. “As taxas estão sendo extintas porque são inconstitucionais”, afirma.

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