Fechamento em grande estilo

Opinião

Thiago Maurique

Thiago Maurique

Jornalista

Coluna publicada no caderno Negócios em Pauta.

Fechamento em grande estilo

Lajeado

O Fórum dos Empresários da Acil retomou as atividades presenciais na noite de quarta-feira, 10, em evento com participação de três gigantes do empreendedorismo. Nelson Eggers, da Fruki, Nestor Heineck, da Docile e Rogério Kappler, da Motomecânica, contaram as histórias da longa trajetória à frente dos negócios, com muitos ensinamentos sobre os momentos de crise.

Coordenadora do Fórum, a diretora da Gota Limpa, Camile Bertolini Di Giglio destaca a coragem e a ousadia dos palestrantes, aliada à dedicação, foco e constante busca por conhecimento. “O que aprendemos no evento nos dá embasamento e coragem para seguir sempre adiante.”

Realizado no auditório da Sicredi Integração RS/MG, o evento fechou as atividades do Fórum em 2021. Ao longo do ano, os empresários integrantes do Fórum participaram de reuniões virtuais com palestrantes de diferentes setores. Além de cases de empresas do grupo, também foram abordados temas como ESG, saúde mental e governança corporativa.


Do Vale ao litoral

A Convenção Regional da Associação Gaúcha dos Supermercados (Agas), que reuniu supermercadistas e fornecedores em Tramandaí entre os dias 10 e 11, teve expressiva participação de expositores do Vale do Taquari.

Nomes como Carmelito e Beto, Recanto Verde, Di Hellen, Hedera, Girando Sol e Jay’Luc ocuparam espaço na feira, a primeira realizada pela Agas após a pandemia de Covid-19. Uma pequena prévia da próxima Expoagas, maior feira supermercadista do MercoSul que não ocorre desde 2019 devido a pandemia.

O evento, que ocorre em agosto de 2022, será um termômetro das mudanças no comportamento do consumidor, provocadas pela covid-19. Em Tramandaí, 53% dos expositores participam pela primeira vez do evento. Sinal de que muitas novidades podem ser esperadas nas prateleiras dos supermercados nesse pós-pandemia.


Faltam carros no mercado

A fabricação de veículos no Brasil teve o pior outubro dos últimos cinco anos. No total, 177,9 mil unidades foram montadas, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, segundo balanço divulgado nesta pela associação nacional dos fabricantes, a Anfavea.

Na comparação com o mesmo mês de 2020, a queda foi de 24,8%. A atividade segue comprometida pela falta de peças, tendo como maior gargalo a escassez global de componentes eletrônicos.
Com menos carros novos nas concessionárias, também faltam veículos semi-novos e usados, que servem de moeda de troca na compra de um zero quilômetro. Com isso, as vendas de veículos recuaram 24,5% em relação a outubro do ano passado, totalizando 162 mil e 300 unidades comercializadas.

De janeiro a outubro, as vendas de veículos somaram 1 milhão 740 mil unidades, alta de 9,5% na comparação com 2020. A diferença se explica pelo choque causado pela chegada da pandemia, entre abril e junho do ano passado. Ainda assim, a Anfavea adianta que essa diferença deve ser reduzida até dezembro, com chance de o ano fechar no vermelho.



• Lucro no Banrisul – O Banrisul atingiu, nos nove meses de 2021, lucro líquido ajustado de R$ 732,3 milhões, o que representa crescimento de 47,9% na comparação com o mesmo período de 2020. A carteira de crédito do banco subiu para R$ 38,7 bilhões, crescimento de R$ 2,4 bilhões na comparação com o ano passado. Os resultados foram divulgados na quarta-feira, 10.

• Prejuízo na BRF – A BRF reportou prejuízo de R$ 271 milhões no terceiro trimestre de 2021, contra um lucro líquido de R$ 219 milhões no mesmo trimestre do ano passado. No segundo trimestre, a companhia já havia relatado prejuízo de R$ 199 milhões. Entre os motivos apontados pela empresa estão o aumento das despesas financeiras e os juros associados ao endividamento, contingências, arrendamentos e passivos atuariais da empresa.

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