Na manhã desta segunda-feira, 11, em entrevista ao programa Frente e Verso da Rádio A Hora 102.9, os coordenadores administrativos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Lajeado, Úrsula Jacobs e Alex de Borba, falaram sobre o atendimento prestado pela unidade de saúde.
Eles explicam que a UPA trabalha com o protocolo de Manchester, que classifica com cores a situação de cada paciente. “É impossível e inviável atendermos por ordem de chegada. Fazemos de tudo para que a espera seja a menor possível”, fala de Borba.
Úrsula afirma que o tempo de espera é diferente para cada cor de classificação, e ele só começa a ser contato depois da primeira avaliação feita por um enfermeiro. “Em média, leva seis minutos para o primeiro atendimento ser realizado.”
Eles comentam que a característica do atendimento da UPA é estabilizar a dor que o paciente sente no momento, tentar diagnosticar de onde vem e estabilizá-lo, para que depois procure um médico para fazer tratamento, caso necessário. O pico de atendimentos ocorre das 17h às 23h.
“30 mil pacientes foram atendidos desde o início do ano na UPA. 89% da população atribui uma nota de 8 a 10 para o atendimento”.
Postos de saúde
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(Foto: Júlia da Cunha)
O secretário de saúde de Lajeado, Cláudio Klein, falou sobre a possibilidade de abertura dos postos de saúde do município em horário estendido, para que a espera de atendimento não seja tão grande na UPA.
Ele comenta que o ideal seria que os postos funcionassem das 8h às 18h, para que parte dos atendimentos sejam feitos nesses locais. “O posto de saúde não é local para atendimento de emergências, para isso existe a UPA”, comenta.
Klein afirma que os postos de saúde não tem estrutura para funcionar como atendimento de emergência. “Não tem laboratório, não tem raio x e nem medicamentos para resolver”, fala.