O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou neste domingo (10), em entrevista, transmitida pela internet, realizada em frente ao Forte dos Andradas de Guarujá, no litoral de São Paulo, que caso o Congresso Nacional derrube o veto dele no PL que previa a distribuição gratuita de absorventes higiênicos, ele irá “tirar o dinheiro da Educação e da Saúde” para custear a ação.
A decisão de vetar a distribuição gratuita dos itens de higiene foi publicada na edição desta quinta-feira (7) do “Diário Oficial da União”. Bolsonaro argumenta que o texto do projeto não estabeleceu fonte de custeio sendo, portanto, inconstitucional.
Segundo o presidente, a despesa causada pela distribuição dos absorventes higiênicos é maior de R$ 100 milhões.
Instalações solares em residências crescem 2.000% no Brasil
O Brasil tem uma das matrizes energéticas mais renováveis do mundo. Cerca de 48% dela é composta de fontes renováveis. A média mundial está em 14%. Os dados foram apresentados pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Paulo César Domingues.
Segundo ele, quando se fala em eletricidade os números são ainda maiores: 85% da matriz de eletricidade brasileira são renováveis contra apenas 20% da média mundial.
Acrescentou que, apesar de o Brasil ainda ser muito dependente de hidrelétricas (85% de energia elétrica têm fonte hídrica), o país vem diversificando a matriz. No que se refere a energia solar, o Brasil já tem 10 gigawatts de capacidade instalada.
De acordo com Domingues, em três anos houve um aumento de 200% na energia solar centralizada (usinas solares). Já quando se fala em energia solar distribuída (painéis em telhados) o crescimento é de 2.000%.
Inatividade física causa gastos de R$ 300 milhões ao SUS
Estudo realizado pela Universidade Federal Fluminense (UFF) constatou que o impacto econômico da inatividade física de brasileiros, em diferentes regiões do país, representa gastos no Sistema Único da Saúde (SUS) de cerca de R$ 300 milhões somente com internações, em valores de 2019.
Segundo Marco Antonio Vargas, subchefe do Departamento de Economia da UFF e coordenador executivo da pesquisa, denominada “Implicações socioeconômicas da inatividade física: panorama nacional e implicações para políticas públicas”, esse custo seria evitável na medida em que se ampliasse o acesso da população a programas de promoção de atividade física.
O foco do trabalho se situou em pessoas maiores de 40 anos de idade, em função do volume de dados existentes.
Inflação já tirou 11 bilhões de reais dos salários dos trabalhadores
Das contas públicas ao investimento, do crescimento às aplicações, a inflação que ultrapassou 10% ao ano, algo que não se via desde 2016, vai minando a confiança, encolhendo os desejos de consumo e afetando as decisões das empresas.
De acordo com a consultoria Tendências, a inflação já comeu cerca de R$ 11,1 bilhões da massa salarial somente pelo avanço dos preços de janeiro a julho deste ano. E o país já caminha para o terceiro ano seguido sem aumento real do salário mínimo.
Com menor poder de compra, as pessoas consomem menos. Investimentos também são postergados, e a economia demora mais para se recuperar. Isso tem implicações visíveis na vida real. Analistas já estimam ritmo menor de queda no desemprego.
Lenha já é mais usada que o gás nas cozinhas brasileiras
Com o gás de cozinha custando mais de R$ 100 e a crise corroendo o orçamento das famílias mais pobres, a lenha ganhou espaço nos lares brasileiros durante a pandemia. Em 2020, o consumo de restos de madeira em residências aumentou 1,8% frente a 2019, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Famílias estão guardando botijões de gás para usar apenas em emergências, e outras até venderam o fogão para fazer dinheiro na crise. Como solução, recorrem à lenha e ao carvão vegetal para cozinhar, um retrocesso em saúde e qualidade de vida.
Até 1970, 80% dos lares usavam pedaços de madeira para cozinhar e se aquecer. Com a massificação da eletricidade e do gás liquefeito de petróleo (GLP), como gás de cozinha, esse quadro se alterou. Hoje, a eletricidade é a principal fonte de energia, mas a lenha ainda ocupa a segunda colocação na matriz residencial, com 26,1% de participação, seguida do GLP (24,4%).
Crédito consignado para segurados do INSS cresce 25% em um ano
O volume do crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) bateu recorde em agosto, com R$ 184,5 bilhões contratados. De acordo com dados do Banco Central, é o maior valor já registrado na modalidade de empréstimo para esse público. Em um ano, o valor total aumentou 25%. Em agosto de 2020 era de R$ 147,6 bilhões.
A média do crédito consignado concedido a aposentados e pensionistas chegou a 2,1 milhões mensais neste ano, segundo o INSS. O aumento do endividamento tem preocupado o instituto, que vai começar a utilizar tecnologias biométricas para a confirmação dos empréstimos.
Segundo o instituto, o objetivo é evitar o assédio praticado por instituições financeiras e correspondentes que disponibilizam empréstimos consignados a aposentados e servidores públicos sem que tenham solicitado, além de fraudes e golpes.
Bolsonaro diz ter sido impedido de ir a jogo do Santos por não ter se vacinado
O presidente Jair Bolsonaro fez reclamações, neste domingo (10), porque teria sido impedido de assistir ao jogo entre Santos e Grêmio, na Vila Belmiro, por não apresentar o comprovante de vacinação contra a covid-19. O presidente passa o feriado de Nossa Senhora Aparecida no Guarujá, no litoral de São Paulo.
O Santos negou que tenha sido procurado pela equipe de Bolsonaro para acompanhar presencialmente a partida entre a equipe alvinegra e o Grêmio. De acordo com o clube, não houve qualquer contanto ou manifestação de interesse em ingressar na Vila Belmiro.
Para entrar no estádio da Vila Belmiro, o torcedor santista deveria apresentar o comprovante de vacinação completo. Quem recebeu apenas uma dose do imunizante poderia entrar com teste PCR negativo (realizado com 48 horas de antecedência) ou do tipo antígeno (feito 24 horas antes da partida).