Ajuste em projeto trava obra por mais de um mês

VIADUTO DA BENJAMIN

Ajuste em projeto trava obra por mais de um mês

Necessidade de muro de contenção, não previsto no projeto original, exigiu alteração no cronograma e valores. Aditivo é de R$128 mil. No total a obra custeada pelo Programa Avançar Cidades será de R$1,6 milhão. Moradores fazem abaixo-assinado para cobrar segurança de pedestres que passam pelo local

Ajuste em projeto trava obra por mais de um mês
(Foto: Renata Lohman)
Lajeado

A obra de alargamento do viaduto da Avenida Benjamin Constant sobre a ERS-130, na ligação viária dos bairros Florestal e Montanha, deve ser retomada na próxima semana. Ela está paralisada desde o dia 12 de agosto porque a empresa responsável pelo serviço constatou ser necessário adicionar um muro de contenção, não previsto até então no cronograma e no orçamento originais.

De acordo com o município, a ideia inicial era fazer um talude no local, sem estrutura de apoio. Porém, percebeu-se o risco de erosão com o tempo. A solução encontrada foi de solicitar a instalação do muro. Esta mudança no projeto resultou em um aditivo de R$128 mil.

“Esse muro vai ter cerca de 130 metros de extensão, da sinaleira até embaixo do viaduto. E ele começa na margem, com 50 centímetros de altura lá da estrada e pode terminar em três metros, no encaixe do viaduto novo”, explica o secretário de Obras e Serviços Urbanos, Fabiano Bergmann.

Para executar a obra, são duas empresas envolvidas. Uma responsável pela parte da estrutura do viaduto e outra pelas cabeceiras. A primeira está com o serviço 90% concluído e depende da conclusão da segunda empresa para voltar e fazer os acabamentos.

O investimento total é de R$ 847 mil no viaduto e R$ 631 mil para os acessos, somados aos R$128 mil adicionais direcionados ao muro de contenção. No total, são R$1,6 milhão. A obra faz parte do pacote de investimentos do Programa Avançar Cidades.

Abaixo-assinado

Moradores das proximidades do viaduto e também pessoas que passam pelo local se mobilizaram para organizar um abaixo-assinado. Eles pedem que o município dê andamento para a conclusão da obra.

Segundo Jean Amorim, um dos representantes da comunidade, faltam informações sobre a continuidade do serviço no local. “Além disso é muito perigoso. Quem passa a pé precisa dividir espaço com os carros”, argumenta Amorim. Sobre estes riscos para os pedestres, o secretário de Obras diz que já foram feitas adaptações. Para que as pessoas não se arrisquem ao cruzar a ponte, foi colocada uma tela de segurança para delimitar o espaço dos carros. “Agora, quem passa a pé tem cerca de um metro para se deslocar até de um lado até o outro do viaduto. Diminuímos uma via para os veículos, mas aumentamos a segurança para os pedestres”, explica Bergmann.

Ainda segundo o município, se o tempo colaborar e não surgirem novos imprevistos, a obra pode ser finalizada até o início de novembro, quase três meses antes do prazo final máximo.

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