Assessor parlamentar registra ocorrência por agressão ao fiscalizar obra

lajeado

Assessor parlamentar registra ocorrência por agressão ao fiscalizar obra

Ao verificar denúncia para o gabinete do vereador Carlos Ranzi, Marcos Ruschel teria sido atingido com dois socos no rosto. Governo lamenta agressão e nega irregularidade

Assessor parlamentar registra ocorrência por agressão ao fiscalizar obra
Vídeo com o suposto agressor está publicado nas redes sociais. (Foto: Reprodução)
Lajeado

O assessor do vereador Carlos Ranzi (MDB), Marcos Ruschel, registrou na tarde desta segunda-feira,27, boletim de ocorrência por lesão corporal. Segundo o documento, ele foi atingido com dois socos na cara ao fiscalizar uma obra às margens do Rio Taquari.

O funcionário da câmara foi ao Porto dos Bruder verificar uma denúncia de mau uso das horas-máquina na construção. De acordo com relatos, as caçambas dos caminhões seriam subutilizadas para aumentar o número de cargas e o valor pago pelo serviço.

Ruschel relata que chegou no local às 8h e iniciou uma transmissão da chegada das cargas para obter registro da movimentação dos veículos. Por volta das 9h15min, dois homens teriam saído do caminhão e questionado o que ele fazia e se era parte de algum veículo de imprensa. Ao assessor negar as questões, ele foi atingido.

“Ele puxou os dois celulares, me deu dois socos e atirou os aparelhos no chão. Foi um soco na boca, estou com o lábio rachado eoutro no rosto. Não deu nem tempo de defesa”, conta o assessor.

O vídeo está publicado no Facebook do vereador Ranzi. A transmissão mostra o suposto agressor.

Secretário lamenta agressão

O prefeito Marcelo Caumo afirma que caso será investigado e serão buscadas as circunstâncias do fato. Já o secretário de Obras, Fabiano Bergmann, lamenta a agressão e garante a transparência do serviço.

“A gente lamenta, não era para ser assim. Qualquer um ali pode ter acesso. Nós não estamos fazendo uma obra para benefício próprio. Queremos fazer uma obra para a comunidade”.

Ele disse que a obra é feita na rua e várias pessoas já tiraram fotos ou filmaram o trabalho. “A gente não se importa que o pessoal vá ali registree filme”.

Governo descarta irregularidades

Bergmann justifica que as pedras são retiradas de um terreno acidentado e a obra tem um acesso difícil. Os caminhões não seriam cheios por questões de segurança.

Ele assegura que um funcionário da pasta faz a fiscalização do transporte. No último mês, foram registradas cerca de 1,4 mil cargas.

“Os caminhões são terceirizados. A carga é contabilizada e são anotadas quantas horas esses caminhões trabalham por dia. Nós pagamos por hora e sempre fecha o pagamento no fim do mês”.

Acompanhe
nossas
redes sociais