Autoridades políticas se uniram à comunidade em uma passeata pelas ruas do centro de Lajeado. A “Caminhada Setembro Verde e Amarelo” saiu às 9 h da Casa de Cultura, na praça matriz. Os participantes seguiram pela rua Júlio de Castilhos, que teve o trânsito parcialmente bloqueado, por cerca de meia hora.
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Leidi aguarda por um rim a mais de um ano. (Foto: Ramiro Brites)
Uma das participantes do evento, Leidi Costa da Silva, 70, é diabética e espera por um rim a mais de um ano. Ela faz três hemodiálises por semana.“Eu trabalhava muito e relaxei a minha saúde. Agora, para viver eu preciso de um rim”, relata.
O vereador Lorival Silveira (PP) é um exemplo de vida salva pelo transplante de órgão. “Tem o coração de uma mulher, de 39 anos, uma professora de Bento Gonçalves, pulsando no meu peito”, relata. Silveira teve insuficiência cardiorrespiratória e ficou, mais de 50 dias, internado em Porto Alegre.
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Lorival Silveira passou por um transplante de coração. (Foto: Ramiro Brites)
A caminhada encerrou no Posto Faleiro, onde ocorreu uma apresentação musical. No local, também houve uma intervenção de artes plásticas.
Como funciona a doação de órgãos
De acordo com o secretário de Saúde, Cláudio Klein, o ato tem o objetivo de levar as discussões para os lares da cidade. “Esses dois temas precisam ser pauta de discussão, tanto para família quanto para comunidade.”.
O secretário explica que a retirada do órgão deve ser rápida para que a doação possibilite novas vidas.“Algumas doações, por exemplo, a córnea pode ser retirada pós-morte. Mas os demais órgãos, a pessoa precisa estar respirando e a circulação nutre o órgão. São condições necessárias para que os órgãos possam ser aproveitados em uma cirurgia”.
As famílias devem ser informadas sobre a vontade do paciente de ser doador de órgão. A decisão precisa ser tomada momentos antes da parada cardíaca.
Prevenção ao suicídio
A caminhada também fez alusão ao setembro amarelo. A data lembra a saúde mental e a prevenção ao suicídio.
Especialistas alertam para importância de se atentar aos sinais emitidos pelas pessoas que passam por momentos de crise emocional. É importante buscar ajuda profissional de psicólogo e psiquiatra.