A epilepsia é, em geral, associada com convulsões. A doença, porém. se manifesta também de outras formas Pessoas epiléticas podem ter mais de uma crise na vida. O problema de funcionamento no cérebro pode se expressar na locomoção, visão e em outras áreas do órgão.
O médico Lécio Figueira concedeu entrevista ao programa A Hora Bom Dia neste sábado, 25. Na conversa, o neurologista desmistificou a doença e deu dicas de cuidado para evitar crises.
Hábitos como alimentação saudável, inserção da atividade física no cotidiano e consultas médicas regulares podem evitar as lesões no cérebro que causam epilepsia. A doença, porém, não tem procedimentos preventivos específicos. “Não tenho como fazer um check up para prevenir a epilepsia”, diz Figueira.
Os ataques epiléticos porém podem ser evitados com uso de medicação. A maior parte dos remédios são disponíveis no Sistema Único de Saúde. As causas de epilepsia são um conjunto de fatores. Infecções, predisposição genética e traumas causam lesões cerebrais que levam a enfermidade.
Ao se deparar com uma crise, o especialista recomenda atitudes simples. “É muito comum se assustarem. A palavra é calma”, afirma Figueira. A cena pode ser aterrorizadora, o paciente pode se debater, salivar muito e ficar com olhos arregalados.
Os primeiros socorros são: virar o corpo de lado, para a saliva não obstruir a respiração, retirar objetos que possam machucar no entorno da pessoa que passa pela crise e acomodar a cabeça, de forma que evite lesões.
As crises duram cerca de dez minutos, e caso se alonguem por mais de cinco minutos, é preponderante chamar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).