Como você ingressou na carreira de modelo?
Sempre me interessei pelo ramo da moda, desde muito nova me via dentro dessa profissão. Quando já estava em uma idade boa pra começar, resolvi tentar. Na época se não me engano, devia ter uns 15 anos. Pesquisei a respeito da profissão e entrei em contato com algumas agências de Porto Alegre e fui aprovada. Como sou de Taquari, por ser uma cidade pequena não havia oportunidades dentro desse mercado e então recorri a capital. Depois da aprovação, deixei meu corpo e aparência nos requisitos básicos exigidos e a partir daí fui conhecendo mais como o mercado funcionava.
De que forma você foi convidada para trabalhar em São Paulo?
Não surgiu como um convite, e sim uma aprovação em uma agência baseada aqui, pois em São Paulo é a cidade com mais oportunidades dentro desse mercado.
Como foi a reação da família com o convite?
Quando levei a eles a ideia de que tinha vontade de começar a ser modelo, de cara não foi muito fácil. Houve apoio, mas um pouco de desacreditar também, e medo da parte deles de que eu acabasse me frustrando caso não desse certo. Mas felizmente, deu.
Foi difícil a adaptação?
Antes mesmo de vir para São Paulo já tinha morado em outras capitais. Morei em Porto Alegre, Salvador/BA e Rio. Então quando cheguei aqui a adaptação foi algo bem fácil de lidar, já estava mais acostumada com cidades grandes e mudanças.
Quais as diferenças para o Rio Grande do Sul e quais os aprendizados dessa experiência?
Acredito que deve fazer em média uns quatro anos que não moro mais no Rio Grande do Sul, mas algo que faz bastante diferença é que antes tinha a minha família por perto, aqui estou longe de todos eles, então tive que aprender a me virar sozinha. Desenvolvi uma maturidade e independência bem maior da que eu tinha quando ainda estava ao lado deles.
Como era a Alexandra antes de ser modelo e como é agora? O que mudou em sua vida?
Muita coisa mudou de lá pra cá. Acho que o ponto mais forte a se comentar é o quanto aprendi em todo esse tempo trabalhando como modelo e quantas pessoas e lugares incríveis tive a oportunidade de conhecer devido ao meu trabalho. Penso que, talvez se não fosse por essa profissão, não teria aprendido tudo que aprendi, não seria quem sou hoje.
Quais os seus planos para o futuro?
Pretendo continuar trabalhando aqui em SP até que me encaminhem para fora do Brasil. Devido a pandemia, no momento está sendo difícil para as agências formarem carreira internacional para as modelos, pois muitos países ainda não estão abertos para aceitar estrangeiros. Porém, no momento em que já estiverem adeptos a nos receber, consolidar minha carreira internacional é uma das primeiros metas que tenho a realizar.