Um rumo à formação

EDITORIAL

Um rumo à formação

Um rumo à formação

O mundo passa por uma intensa mutação que impacta de forma direta no meio empresarial e no mercado de trabalho. A revolução tecnológica transforma a sociedade, muda as relações de consumo e, por consequência, abre lacunas para profissionais capazes de atender às novas demandas.

À medida que a indústria 4.0 se consolida, essa tendência se confirma. Cada vez mais, as áreas de ciência, tecnologia e engenharias são exigidas. Dados do relatório da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) corroboram essa carência. Na área de TI, o país precisa formar pelo menos 420 mil profissionais até 2024.

Quando se olha para o Brasil, há um indicativo do atraso nacional para os novos tempos. Os estudos no mundo apontam que cerca de 40% dos postos de trabalho existentes serão substituídos entre cinco a dez anos. De acordo com estudo da multinacional Dell Technologies, em parceria com o Institute for the Future (IFTF), 85% das profissões de 2030 ainda nem existem.

Em nível nacional, um paradoxo se instaura no mercado de trabalho: índice de desemprego preocupante e empresas de tecnologia com vagas abertas. Como consequência, empresas convivem com a falta de profissionais treinados, com conhecimento específico.

A falta de trabalhadores qualificados é um tema estratégico a ser enfrentado por governos, entidades de classe e instituições de ensino. Trata-se de um obstáculo para o aumento da produtividade e da competitividade no país, pois diz respeito à necessidade de treinamento urgente dos jovens.

Diante deste desafio premente, o Grupo A Hora lança o projeto “RUMO: O Futuro da Mão de Obra na Região”. Com apoio de organizações parceiras, a estratégia consiste em diagnosticar por meio de pesquisas inéditas as principais demandas das empresas da região, articular instituições de ensino e propor caminhos para direcionar a formação de profissionais às reais necessidades do Vale.

Preparar e qualificar profissionais paras as novas oportunidades de um futuro cada vez mais próximo é vital para o desenvolvimento.

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