Uma das grandes tarefas dos meios de comunicação é promover e estimular movimentos capazes de despertar para a evolução e o desenvolvimento ordenado. Ainda que a primeira missão seja de informar e produzir conteúdo relevante à sociedade, a imprensa deve assumir cada vez mais este papel de fórum debatedor dos temas que impactam na vida, no bolso e no dia a dia das pessoas.
O Grupo A Hora tem se empenhado para cumprir sua função neste sentido. Aposta em projetos estruturados em diferentes áreas para atender a demanda regional que se apresenta crescente.
Neste sábado, dia 18 de setembro, coloca na rua mais um destes trabalhos conectados ao nosso desenvolvimento (veja mais nas páginas a seguir). “RUMO: O Futuro da Mão de Obra na Região” nasce do paradoxo que impacta a evolução dos negócios e das pessoas. Faz tempo, empresários de todas as áreas se queixam da insuficiência de profissionais para contratar. Por outro lado, e por isso o paradoxo, centenas de trabalhadores entram no mercado de trabalho todos os meses, mas parecem poucos e despreparados para atender a demanda das empresas.
Mas afinal, onde está o problema? Quais os motivos deste hiato entre a necessidade das instituições e as competências e/ou desejos dos trabalhadores? Para encontrar respostas mais concretas, a empresa Macrovisão, comandada pelo professor Lucildo Alhert, coletará mais de 300 pesquisas com empresários do Vale e outras 600 com alunos do ensino médio das seis maiores cidades da região.
O projeto Rumo quer apresentar, dentro de seis meses, uma radiografia completa e inédita sobre o futuro da mão de obra regional, a ponto de apontar movimentos estratégicos para os empresários e trabalhadores. O projeto é desenvolvido em parceria com o Governo de Lajeado, com apoio institucional da Acil 100 anos e patrocínio do Ceat, Britagem Cascalheira, Univates e Sicredi Integração RS/MG.
Nossa “vida” de volta aos poucos
As comemorações farroupilhas região afora vão muito além da reverência ao tradicionalismo gaúcho. Representam a volta ao convívio social das pessoas. Em Lajeado (acima), a programação reúne todas as gerações no parque dos Dick, onde uma sociedade ávida por um evento se encontra depois de um ano e meio de isolamento. A variante Delta não veio com força, a vacinação avança, a gravidade dos casos reduziu. Nossa vida vai voltando.
A novela e o papelão
Aplausos e críticas vieram após o artigo escrito no fim de semana passado, quando classifiquei de papelão do ano o que Lajeado faz em torno do debate que propõe dar liberdade ao comércio funcionar aos domingos e feriados. E o debate e as negociações continuam e vão continuar esta semana, ainda que não tenha mais nada para ser dito ou esclarecido.
Prefeito Marcelo Caumo promete se concentrar no assunto esta semana. Quer alinhar eventuais descompassos que ainda possam ser necessários, especialmente no que diz respeito ao transporte coletivo e funcionamento das escolas infantis.
Mas antes de qualquer coisa, é preciso reforçar. O projeto não obriga ninguém a abrir em domingos e feriados. Apenas libera para quem venha a querer abrir. Sendo assim, precisaria toda essa polêmica? A resposta é óbvia.